Os três acusados de matar, esquartejar e queimar o casal, Priscila Gonçalves Alves e Pedro Vilha Alta Torres, foram a júri popular por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. As vítimas foram encontradas mortas no dia 16 de agosto de 2021, na BR-262, perto do bairro Jardim Noroeste.
Durante a decisão, o juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete decidiu pela condenação de Ana Carla Pereira de Oliveira e de Alexandre de Oliveira Gimenes, mantendo os dois presos preventivamente, por entender que estão presentes os fundamentos que autorizam as suas prisões cautelares. Já, Grasieli Félix Ferreira, foi absolvida de todas as acusações.
Desta forma, Ana Carla foi condenada a pena de 17 anos em regime fechado por homídio qualificado, ocultação de cadáver e ao pagamento de 20 dias-multa à razão de um sexto do salário mínimo vigente ao tempo dos fatos, devidamente corrigido.
O réu, Alexandre foi condenado a 36 anos em regime fechado por homicídio duplamente qualificado e por ocultação de cadáver. Pelo fato do dia do crime ter utilizado uma arma de fogo e por torturar as vítimas.
Relembre o caso
O casal, Pedro Vilha Alta, 45 anos, e Priscila Gonçalves Alves, 38 anos, tinha duas filhas e forte envolvimento com drogas. O homem colecionava crimes pequenos, como furtos, mas também um homicídio.
Os dois tinham problemas familiares, porque furtavam objetos da casa de parentes, para sustentar o vício das drogas.
À época do crime, a família não sabia dizer se os dois eram apenas viciados ou tinham algum envolvimento com facções criminosas.
Sumiço
Pedro e Priscila saíram de casa, no dia 15 de agosto e não mais voltaram. A família registrou ocorrência de desaparecimento. Já no dia 16 de agosto, dois corpos foram achados em uma área de mata, na BR-262, perto do Jardim Noroeste.
Os cadáveres estavam esquartejados e queimados no local. A identificação dos dois demorou e foi possível apenas com exames de DNA, em razão de estarem totalmente carbonizado.