Na última segunda-feira (25), a polícia prendeu um garoto de programa suspeito de cometer um homicídio em Goiânia, capital de Goiás, após um encontro.
O banco da vítima acionou as autoridades depois de identificar, por meio do reconhecimento facial do aplicativo, que o professor universitário poderia ter sido vítima de assassinato.
Segundo as autoridades responsáveis pela investigação, o departamento de segurança do banco entrou em contato com a Polícia Civil ao perceber que o rosto da vítima, o correntista Roberto Duarte de Paiva, de 64 anos, estava sendo segurado por um braço tatuado.
Enquanto os policiais se dirigiam à residência da vítima, avistaram um homem que apresentava uma tatuagem no braço semelhante àquela mostrada nas imagens fornecidas pelo banco.
Após inicialmente fornecer informações falsas sobre sua identidade, o garoto de programa foi conduzido pelas autoridades até o edifício onde residia Roberto.
Dentro do apartamento, os policiais descobriram o corpo do professor universitário no banheiro, com uma corda enrolada em torno de seu pescoço.
Os policiais civis interrogaram o garoto de programa, que admitiu ter assassinado o cliente. O suspeito revelou que tentou encenar o suicídio de Roberto e planejava retornar ao apartamento para fingir que havia encontrado o corpo do professor universitário sem vida.
De acordo com as informações da Polícia Civil, o suspeito tinha a intenção de efetuar transferências bancárias por meio do aplicativo bancário da vítima. O cartão de Roberto foi, de fato, roubado e usado para realizar compras no valor de R$ 4.000.
O suspeito será acusado de latrocínio e fraude processual devido à sua tentativa de alterar a cena do crime e simular um suicídio.