A cidade de Jardim enfrenta uma das piores crises financeiras de sua história, refletindo diretamente na paralisação de importantes obras públicas. Um exemplo marcante dessa má gestão é a Escola Municipal Major Costa (Marc), cuja reforma está estagnada há quase três anos devido à falta de recursos.
A trajetória das reformas revela uma sequência de desafios. A primeira escola a passar por reforma foi a Estácio Cunha Martins, no Boqueirão, em 2018, seguida pela Zeus Benevides em 2019. Contudo, mesmo com esses antecedentes, a Marc, que iniciou sua reforma em 2020 durante a gestão do ex-prefeito Guilherme Monteiro (PSDB), permanece inacabada até os dias atuais.
Guilherme alegava que os recursos para a reforma eram provenientes das economias municipais, destacando que "todos os meses eram aportados R$ 100 mil reais para a reforma, que não dependia de recursos estaduais e federais", e que entregou no final do seu mandato a escola com 70% da reforma da obra , faltando apenas 30% para conclusão que até hoje não foi feita.
A Escola Major Costa deveria atender cerca de mil alunos de diversas regiões da cidade, mas a paralisação da obra frustra as expectativas da comunidade educacional. Durante a gestão do PSDB, a Escola Municipal Zeus Benevides na Vila Brasil também passou por reformas, igualmente com recursos próprios.
O cenário em Jardim é desafiador, com diversas obras públicas paralisadas, incluindo creches e quadras esportivas. Além disso, a atual gestão optou por demolir a Escola Municipal Oswaldo Monteiro, um símbolo histórico da educação local.
O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) de 2022 corrobora essas dificuldades, classificando a prefeitura como a oitava pior entre os 79 municípios avaliados pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A situação exige ações urgentes para reverter esse quadro e restaurar o desenvolvimento da cidade.