Padrasto colocou pornô para enteada de 11 anos 'aprender como se faz' no Los Angeles

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Homem, de 40 anos, que obrigou a enteada, de 12 anos, a assistir pornô para estupra-la no Los Angeles, deve ser mantido preso preventivamente. O pedido será analisado pelo Poder Judiciário.

Conforme o informado pelo JD1 anteriormente, ao ficar sabendo do ocorrido a mãe da menina acionou a Polícia Militar, e todos foram levados para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA).

Durante depoimento especial, a vítima contou que o padrasto vinha passando as mãos nos seios e na vagina dela desde o dia anterior, na ausência de sua mãe e quando a irmã dela, de 5 anos, estava dormindo.

Além disso, o homem a teria obrigado a assistir filmes pornográficos, dizendo que era para ela “aprender como se faz”. Após o abuso sexual, o suspeito teria ameaçado a vítima de morte, dizendo que também mataria toda a família e depois se mataria, se ela contasse os fatos a alguém. A vítima acrescentou que, no passado, ele já a havia agredido fisicamente várias vezes.

Ao prestar declaração, a mãe da adolescente confirmou que, de fato, percebeu um comportamento estranho de sua filha no dia anterior, pois a menina estaria inquieta. Disse que também suspeitou do comportamento do marido, já que ele teria colocado a outra filha do casal, de 5 anos de idade, para dormir à tarde, o que não seria comum.

Por isso, ela teria perguntado para a vítima se algo teria ocorrido, mas, inicialmente, a adolescente negou qualquer abuso, somente falando a verdade na data de hoje, após o acionamento da polícia.

Diante dos fatos e das provas reunidas, o delegado de polícia da DEPCA fez a prisão em flagrante, pelo cometimento dos crimes de estupro de vulnerável e de ameaça, indiciando-o, também, por maus-tratos, em razão das agressões físicas sofridas pela vítima no passado.

Tendo em vista a gravidade e as peculiaridades do caso, representou ainda ao Poder Judiciário pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, entendendo que a colocação do suspeito em liberdade pode acarretar risco à integridade física e psicológica da vítima, bem como atrapalhar a investigação.