O corpo de um jovem de 18 anos foi encontrado carbonizado e sem cabeça no aterro sanitário de Campo Grande. A vÃtima foi identificada como Leoni de Moura Custódio, que estava desaparecido desde a última quinta-feira (28).
Apesar de o jovem ter sido encontrado no sábado (30), somente hoje o caso veio a tona, quando o pai da vÃtima fez o reconhecimento no IMOL (Instituto Médico Odontológico Legal).
A informação foi confirmada pelo delegado que irá investigar o caso, Geraldo Marim, da 3ª DP (Delegacia de PolÃcia). Segundo ele, a ocorrência chegou nesta terça-feira (3) e ainda não é possÃvel dar mais detalhes da investigação que se inicia. No entanto, o delegado adiantou que o corpo estava queimado e sem cabeça.
De acordo com o pai da vÃtima, Reinaldo Custódio da Silva, 48 anos, Leoni estava em Campo Grande há cerca de 15 dias. “Ele morava comigo em uma chácara e depois mudou para o Jardim Canguru, aqui em Campo Grandeâ€, disse.
O último contato com o filho foi na segunda-feira (25) antes de viajar a trabalho. “Conversamos e estava tudo bem. Fui para Sidrolândia, pois mexo com ar condicionado. Na quinta-feira (28) minha esposa ligou, pois Leoni estava desaparecidoâ€, conta.
Como não era rotineiro, Reginaldo voltou a Capital em buscas de informações do filho e chegou a registrar uma ocorrência de desaparecimento na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga.
“Percorri delegacia e hoje (3) acabei no IMOL onde fui informado sobre um corpo. Fizemos o reconhecimento pela digital e o que mais temia se concretizou: era o Leoniâ€, afirma.
Questionado, Reginaldo diz que não sabe quem pode ter assassinado seu filho ou a motivação para o crime. “Tudo o que eu quero agora é justiça. Ele era um rapaz bom, não dava trabalhoâ€, desabafa.
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