Acusado de agredir criança em escola diz que a empurrou por filho ter fobia a abraços

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Nesta segunda-feira (11), um homem, de 32 anos, invadiu uma escola e agrediu uma menina, de 4 anos, e a diretora, 69. Informações iniciais apontavam para um possível caso de racismo, porém, segundo a Polícia Civil, até o momento, não surgiu nenhum indício desse tipo de crime.

Alegando que o filho tem fobia e não gosta que o abracem, o autor pediu para que a monitora da escola separasse os dois, o que não foi atendido. Em seguida, ele pediu para a diretora afastar os dois, o que também não foi feito.

 
Diante da situação, o pai relatou que começou a ficar nervoso e falou que ele iria entrar para afastar as crianças, tendo sido impedido pela diretora. Ele então a empurrou, foi até onde estava a menina, a afastou e foi embora com o filho.

Conforme o autor, ao chegar na esquina, repensou sua atitude, se arrependeu e voltou com o menino para escola e foi até a sala da diretora, que estava registrando o ocorrido em ata escolar. 

Ainda nervoso, na sala da diretora, ele teria dito ao filho que se caso a menina ou qualquer outra criança se aproximasse, poderia bater. 

Apesar de alegar a fobia do filho, o autor não mencionou se tem laudo, mas disse que o menino começa a chorar toda vez que alguém o abraça. Segundo a Polícia Civil, ele foi orientado a procurar um médico para verificar se a criança tem algum distúrbio.

 

A Guarda Civil Metropolitana foi acionada e conduziu os envolvidos para a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), onde foi lavrado um Termo Circunstancial de Ocorrência. 

Além da oitiva dos envolvidos e de testemunhas, foi analisado o vídeo da câmera de monitoramento da escola. 

Segundo a Polícia Civil, durante a investigação, até o momento, não surgiu nenhum indício de racismo.

Os fatos seguem sendo investigados pela DEPCA.