Duas pessoas, que seriam tio e sobrinho, foram detidos e encaminhados para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) para prestar esclarecimentos, pois havia a suspeita de que eles pudessem estar apropriado do veículo Jeep Renegade, que era da corretora de imóveis Amalha Cristina Mariano Garcia, de 43 anos, morta na tarde de terça-feira (23).
A informação foi colhida pela equipe do TopMídiaNews no local dos fatos. A delegada Elaine Benicasa, titular da Deam, não se pronunciou sobre o fato, apenas acompanhou toda a perícia feita pela equipe da Polícia Científica.
Os dois detidos, que serão ouvidos ainda hoje, eram moradores de uma residência na Avenida Principal Sete, no qual o veículo foi encontrado. A intenção era encontrar vestígios no Renegade que possa dar pistas para solucionar o crime de homicídio contra Amalha.
Um familiar, que seria primo da corretora, acompanhou o desfecho da ocorrência.
A SUV de luxo havia sido furtada desde o dia do crime.
O caso
Amalha Cristina Mariano foi encontrada morta num matagal da área do Porto Seco, antigo Terminal Intermodal de Cargas, aos fundos do Jardim Los Angeles. Antes de ser encontrada sem vida, ela havia dito que iria se encontrar com um 'ex-paquera' para cobrar uma dívida de R$ 20 mil que ela tinha a receber dele.
Sem dar respostas pelo WhatsApp e atender as ligações, as amigas e até familiares iniciaram buscas por informações sobre seu paradeiro, quando receberam a notícia que o corpo de uma mulher foi encontrado. No Imol (Instituto Médico de Odontologia Legal), o primo reconheceu a corretora.
Amalha Mariano estava com sinais de violência, principalmente na cabeça, com a blusa levantada e a calça abaixada, indicando que teria sido arrastada por alguns metros. Não havia sinais de violência sexual e joias, como brinco, pulseira e corrente foram encontrados com a vítima.