O Grupo JBS, dos irmãos Wesley e Joesley Batista, anunciou que interrompeu atividades de compra e abates de bovinos, por tempo indeterminado, em sete unidades de carne bovina em Mato Grosso do Sul. A alegação da empresa é insegurança jurÃdica.
Recentemente, a empresa teve R$ 730 milhões bloqueados pela Justiça, a pedido da CPI que investiga irregularidades fiscais da JBS em MS. Em um primeiro momento, foram R$ 115 milhões, e depois, R$ 614 mi.
Conforme a comissão, o bloqueio dos bens é para garantir uma futura compensação ao estado, caso a rede de frigorÃficos seja condenada por causar prejuÃzo ao estado por não promover melhorias na sua estrutura, em troca dos benefÃcios fiscais concedidos a ela.
Conforme informado ao TopMidiaNews, a JBS diz que os colaboradores dos frigorÃficos continuarão recebendo os salários normalmente, até que a companhia tenha uma definição sobre o tema
''A JBS esclarece que está empenhando seus melhores esforços para a manutenção da normalidade das suas operações e trabalha para proteger seus 15 mil colaboradores diretos e 60 mil indiretos em Mato Grosso do Sul''.
Na manhã desta terça-feira (17), funcionários lotaram o plenário da Assembleia Legislativa do Estado e fizeram duras crÃticas aos membros da CPI da JBS. Eles dizem que com o pedido do bloqueio de bens da empresa, pode haver demissões em massa.
Paulo Siufi (PMDB) disse que, se for necessário, a CPI pode solicitar o desbloqueio na Justiça. “A CPI não tem intenção de prejudicar os trabalhadores, ela está do lado dos trabalhadores e, se for necessário, vamos pedir o desbloqueio das contasâ€.