A mãe se revoltou com a violência sofrida pelo filho e decidiu revidar. Entenda o caso!
O instinto de proteção das mães pelos seus filhos é uma das forças mais poderosas que existem. No entanto, algumas vezes ele pode acabar indo longe demais. Uma mãe da Argentina se tornou notícia internacional após vingar seu filho adolescente do bullying.
Segundo informações do Infobae, a mulher invadiu a escola em que o filho estuda, na província de Río Negro e atacou um aluno do local, que segundo o seu filho era o responsável pela prática de bullying. O caso aconteceu no último dia 2 de novembro, e todos os alunos que estavam na sala presenciaram a cena, alguns inclusive registraram em vídeo, que foi compartilhado nas redes sociais e viralizou.
A mãe invadiu a sala de aula durante o período de aula. Ela estava visivelmente furiosa, e começou repreendendo a toda a turma, falando que estava cansada dos maus-tratos e assédios que o filho estava vivendo.
Visivelmente perturbada, ela acrescentou que já havia conversado com as autoridades da escola sobre a situação, mas que não obteve as respostas necessárias. Em seguida, dirigiu-se ao filho e pediu para que ele apontasse os responsáveis: “Quem são eles?” Diante da pergunta, um aluno que estava em um dos bancos do fundo da sala assumiu o comando: “Sou eu“. “O que há de errado com meu filho?“, disse a mãe e imediatamente foi em sua direção para atacá-lo.
Mulher e adolescente, então, começaram uma briga. Após 30 segundos, os ânimos começaram a se acalmar, até que a briga cessou.
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Segundo o Infobae, a escola garantiu que havia chamado a mãe para conversar sobre a rotina do filho no local, mas ela não compareceu. Lucas Frank, diretor da instituição, afirmou ao jornal Río Negro que o comportamento da mulher não é correto e a convidou a refletir: “Os regulamentos são muito claros. Existem deveres e direitos dos pais, alunos e professores”.
Segundo o Extra, alunos da escola organizaram um protesto na frente da local no dia seguinte, exigindo a expulsão do filho da agressora. Os estudantes afirmaram que o adolescente é o verdadeiro responsável pelo bullying no local. Eles ainda relataram diversos casos de violência envolvendo o adolescente.
Também participaram da manifestação autoridades do Ministério da Educação de Río Negro, funcionários das Equipes Técnicas de Apoio Pedagógico (ETAP) e integrantes do Conselho Escolar de Roca.
A mãe do menino agredido pela mulher deu uma entrevista a um portal de notícias local e relatou que também denunciou a falta de competência da escola na resolução dos conflitos. No entanto, sua versão está mais alinhada com a dos alunos do que com a outra mulher.
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A mãe do agredido disse que o outro menino luta boxe e, em certo dia, fez uma espécie de ‘cruzada’ com seu filho no recreio. Além disso, o ameaçou e o perseguiu por três dias seguidos fora da escola.
Caso similar
Outro caso parecido aconteceu na Argentina em junho deste ano, dessa na cidade de Vista Alegre Sur, província de Neuquén. No caso, que também foi filmado, uma mulher é vista atacando com tapa um adolescente de 15 anos que supostamente estaria ameaçando o seu filho. “Ninguém toca no meu filho“, declara a mulher. Um professor apareceu para amenizar a situação, mas a escola chamou a Polícia, que chegou minutos depois.
A família do menino agredido registrou uma queixa na delegacia nº 49 da cidade. Santiago Quiroga, pai do adolescente, esclareceu que os alunos envolvidos não são colegas de classe, e que o seu filho está no terceiro ano, e o filho da agressora, no segundo.
Quiroga também esclareceu que a briga do filho da mulher havia sido com outro aluno, e não sabia porque seu filho tinha sido envolvido na história. Ele ainda relatou que a família da mulher é violenta, já tendo espancado um motorista de ônibus certa vez.
Seu filho ficou traumatizado com o episódio e faltou aula por alguns dias.