A cidade de Jardim-MS enfrenta uma crescente crise social com o aumento visível de moradores de rua, que têm ocupado as calçadas e bancos do centro. Essas pessoas, muitas vezes dependentes químicos e alcoólatras, são deixadas à margem da sociedade, sem nenhum tipo de assistência das autoridades municipais. As cenas de abandono se repetem diariamente: indivíduos dormindo ao relento, defecando e urinando nas vias públicas, enquanto o poder público parece ignorar a gravidade da situação.
A falta de políticas de assistência social eficazes agrava a condição de vulnerabilidade desses cidadãos. Sem abrigos, programas de reintegração ou apoio psicológico, eles são relegados a sobreviver de forma indigna em um espaço público que deveria acolhê-los. A ausência de ações concretas por parte da prefeitura e das secretarias responsáveis levanta questionamentos sobre o compromisso com os direitos humanos básicos.
Especialistas alertam que sem uma ação coordenada entre o poder público e a sociedade civil, a situação tende a se agravar. Soluções imediatas, como a criação de centros de acolhimento e programas de tratamento, são essenciais para lidar com esse problema que afeta tanto os moradores em situação de rua quanto a população em geral. Até lá, a cidade segue como palco de desleixo e abandono.