Investimentos estaduais em logística e a solidez fiscal de Mato Grosso do Sul são apontadas como fatores determinantes para a escolha do Estado por empresas como a GreenPlac, que está construindo uma planta industrial no município de água Clara.
Nesta segunda-feira (23.10), governador Reinaldo Azambuja sanciona o Projeto de Lei Complementar nº 8/2017 que regulamenta a criação do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Econômico e de Equilíbrio Fiscal do Estado (Fadefe), que irá nortear os incentivos concedidos às 1199 empresas da cadeia industrial atualmente beneficiadas no Estado.
O evento será realizado, às 9h, no edifício Casa da Indústria, da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems).
Em fase de construção da planta industrial para produção de MDF que irá gerar cerca de 200 empregos diretos e 500 indiretos, a empresa GreenPlac revela que os incentivos fiscais e a análise do investimento foram fundamentais na escolha do município sul-mato-grossense para sua implantação.
A empresa – que já tinha interesse em se instalar no Estado pela localização das fazendas dos acionistas – informou ter encontrado na gestão estadual um parceiro para concretizar o projeto, tanto com incentivos quanto no respaldo em relação a priorizar a logística de transportes com melhorias rodoviárias.
“Uma empresa que investe, aumenta seu parque industrial está, sem dúvida, criando condições de aumentar a sua produtividade, aumentar emprego e renda. Isso impacta a cadeia produtiva, o transporte, a logística e tudo mais que se agrega nesse processo. Progresso se consegue assim”, pontuou o governador Reinaldo Azambuja sobre os incentivos.
Segundo o governador, MS tornou-se competitivo ao incentivar a expansão industrial e estimular o emprego de tecnologia na produção agropecuária e buscar a diversificação da economia, acabando com o binômio soja-boi. E o principal instrumento de impulso ao processo de industrialização na avaliação dele é o incentivo fiscal.
Nas vésperas de sancionar a criação do Fadefe, ele comemora a regulamentação da legislação que convalida os benefícios fiscais agora com regras claras e amparadas, dando mais segurança aos investidores e também ao Estado, que faz a outorga dos incentivos, nas exige a contrapartida, que é a geração de empregos. “O lado bom da expansão industrial não é apenas o emprego, mas a agregação de valor à nossa produção e desencadeamento de várias outras atividades que se agregam ao processo industrial”, afirma.
“O Estado só tem uma finalidade: proporcionar melhores condições de vida e desenvolvimento. A aplicação da lei de incentivos em Mato Grosso do Sul está cumprindo com a finalidade social, com resultados além das expectativas”, conclui.