Criminalidade em alta: furto na AEJAR e escolas estaduais expõem vulnerabilidade em Jardim

 / José Pereira

Criminalidade em alta: furto na AEJAR e escolas estaduais expõem vulnerabilidade em Jardim

A cidade de Jardim enfrenta uma crescente onda de furtos que tem preocupado moradores e empresários. No último sábado (30), a sede da AEJAR foi alvo de um criminoso que tentou entrar pelo telhado por volta das 22h. Apesar do disparo imediato do alarme, o ladrão conseguiu fugir levando alguns pertences que estavam sobre a mesa.

A ação foi rápida, e a empresa de segurança chegou ao local pouco depois, mas o prejuízo já havia sido consumado. O incidente é mais um exemplo da escalada de crimes na cidade.

No mesmo final de semana, duas escolas estaduais também foram invadidas por criminosos. Equipamentos e materiais de uso escolar foram levados, deixando professores e alunos ainda mais desamparados.

A situação reforça o debate sobre a impunidade e a sensação de insegurança nas cidades do interior. Segundo especialistas, um dos principais fatores que dificultam o combate efetivo à criminalidade é o desalinhamento entre o trabalho das forças de segurança e a aplicação das leis. A polícia prende, mas, frequentemente, os criminosos são liberados devido a legislações consideradas permissivas.

Reflexo de políticas e escolhas eleitorais

Muitos atribuem o problema às políticas públicas e às leis criadas por parlamentares que, vivendo em condomínios fechados e protegidos por seguranças particulares, não enfrentam a realidade dos cidadãos comuns. Enquanto isso, os moradores de cidades como Jardim sofrem as consequências diretas da criminalidade.

A população também tem sido convocada a refletir sobre suas escolhas nas urnas. Deputados que defendem medidas brandas para criminosos têm sido alvos de críticas, principalmente em momentos de crise como o atual.

Investigações em andamento

A Polícia Civil informou que investiga os casos registrados em Jardim.  Autoridades locais pedem a colaboração da população para identificar suspeitos e alertar sobre movimentações suspeitas.

Enquanto isso, empresários, pais de alunos e moradores clamam por mais segurança e políticas que priorizem as vítimas em vez de proteger aqueles que cometem crimes. A onda de furtos, infelizmente, parece longe de ser contida.