A Secretaria de Saúde de Jardim através da Coordenação de Atenção Básica e Coordenação de Vigilância em Saúde realizou na segunda (31/01) palestra direcionada aos agentes comunitários de saúde e de endemias, ministrada pelos técnicos Marcio Oliveira e Rafael Rodrigues, ambos da Coordenadoria Estadual de Controle da Secretaria Estadual de Saúde do MS (CCV/SES-MS).
No encontro foram apresentadas as condutas, procedimentos e demais informações sobre o enfrentamento ao mosquito transmissor de febre amarela, dengue, zika vírus e chingungunya, com objetivo de tranquilizar o município sobre a febre amarela.
O gerente do Programa de Febre Amarela e Dengue da Coordenadoria Estadual de Vetores da SES, Márcio Luiz de Oliveira, enfatizou: “Não há motivo para pânico, teve aumento da doença na região Sudeste do Brasil, mas não é surto. Precisamos tranquilizar a população”. No MS ainda não há registro confirmado da doença.
Ressaltou também que todos os casos de macacos encontrados mortos devem ser imediatamente informados à vigilância sanitária para que seja aberta investigação. O aparecimento de casos no país provocou aumento pela procura da vacina na rede pública de saúde.
A Secretaria Estadual de saúde informa que os municípios estão abastecidos e que não se faz necessária a implantação da vacinação fracionada, como acontece nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
A Coordenação de Imunização do Município de Jardim comunicou que não está em campanha e que a imunização é recomendada para quem for viajar para locais com incidência do vírus e quem já foi vacinado, não precisa tomar outra dose. Pessoas com mais de 60 anos precisam passar por consulta médica para avaliação do risco/benefício da vacina e que se o paciente possui um ou mais registros da vacina, pode considerar-se imunizado. Destaca ainda não haver mais reforço de 10 em 10 anos e que no Mato Grosso do Sul a criança recebe a dose da febre amarela aos 9 meses da idade e já é dose única.
Na oportunidade ainda foi relatado o alto índice de casos com suspeita de dengue no estado e a importância do trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e de endemias no combate ao mosquito Aedes Aegypti. “É preciso focar na qualidade das visitas domiciliares, assim como realizar uma integração entre o serviço de conscientização e fiscalização” complementa o palestrante.