Os deputados avaliam que as alianças para eleição deste ano, só serão fechadas a nÃvel estadual, depois da janela partidária, que começa dia 7 de março e termina 7 de abril. Eles alegam que muitas lideranças podem trocar de legenda ou desistir da candidatura, mudando o cenário polÃtico.
O deputado Eduardo Rocha, lÃder do MDB, alega que o momento é de conversa e diálogo entre os partidos, e que o cenário começa a ficar mais evidente, após a janela. "Pode ter mudanças, alguns candidatos desistirem, por isso a partir de abril a questão fica mais nÃtida".
Já o presidente estadual do PSDB, o deputado Beto Pereira, lembra que o fechamento das alianças segue nos próximos meses. "Tem negociações em andamento e estamos conversando com todo mundo, mas só depois de abril é que vamos começar a bater o martelo", ponderou.
Apoio - O deputado Cabo Almi (PT) garante que o partido terá candidato próprio e vai buscar outras legendas de esquerda para compor a chapa, como o PC do B, mas não descarta chapa pura. "Depois da janela e começo das convenções teremos uma definição melhor, além disto queremos fortalecer as chapas para estadual e federal".
O petista inclusive acena para uma futura "aliança" com PDT, no segundo turno. "A princÃpio estaremos em campos diferentes, porém quem seguir para segunda fase, pode viabilizar uma parceria com o outro".
Espera - Além da janela partidária, vários partidos esperam a definição nacional de suas legendas. O ex-prefeito Nelsinho Trad (PTB) disse que seu partido deve ter uma posição em março. Mesma situação do DEM, que pode ter candidato próprio para presidente.
O deputado LÃdio Lopes, presidente estadual do PEN, contou que o partido está "liberado" para compor nos estados e que vai aguardar a "janela" para escolher o apoio. Já Herculano Borges (SD) adianta que sua legenda está mais perto do PSDB, porém também aguarda a definição do cenário.