Policiais presos pelo Gaeco estariam envolvidos em contrabando de cigarros

 / Celso Bejarano

Os 21 policiais militares, que devem ser presos até à tarde desta quarta-feira (16), no âmbito da Oiketicus, operação conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), braço do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, estão implicados num esquema de contrabando de cigarros. A informação foi repassada ao jornal por uma pessoa que atua na investigação.

A operação deflagrada por volta das 6h desta quarta, além de cumprir os 21 mandados de prisão executa também 45 mandados de busca e apreensão. A assessoria de imprensa da instituição ainda não divulgou balanço das capturas. E o comando da PM deve se manifestar até a tarde.

A investida contra o bando envolve além do Gaeco, a corregedoria da Polícia Militar.

Os implicados na trama atuam nos quadros da PM em 14 cidades de Mato Grosso do Sul.

Aqui em MS, evidencia a participação de policiais no contrabando de cigarro os inúmeros pontos de venda da mercadoria em todas os 79 municípios do Estado. Em Campo Grande, por exemplo, cigarros até 90% mais baratos dos que vendidos de ponta a ponta na cidade.

A operação do Gaeco, a Oiketicus, inseto conhecido também como bicho cigarreiro, tem esse significado: são lagartas preferem se alimentar de frutinhas novas, que ficam perfuradas e geralmente caem, reduzindo a produção. Danificam também a casca das frutas mais desenvolvidas, até antes da colheita, que perdem o seu valor comercial. Na ausência de frutas alimentam-se de folhas e ramos.