Caminhoneiros que estão no anel viário da BR-163 em Campo Grande desmentem o acordo com o Governo Federal divulgado nacionalmente para o fim da paralisação e, dizem que continuarão com o manifesto madrugada a dentro. Aproximadamente 300 caminhoneiros continuam neste trecho.
Ainda segundo os caminhoneiros, o acordo foi feito com alguns sindicatos, sendo que dois, não assinaram o acordo. A Unicam (União Nacional dos Caminhoneiros) e a Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) não assinaram o documento.
Os sindicatos citados e caminhoneiros não sindicalizados, querem a isenção total do PIS/Cofins e do Cide (Contribuição de Intervenção no DomÃnio Econômico) no diesel, de forma definitiva.
Nesta quarta-feira (24), a Câmara dos Deputados aprovou a reoneração com isenção de PIS/Cofins no diesel até o fim do ano. O caso ainda será analisado pelo Senado.
Contrário à Unicam e Abcam, o presidente da CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), Diumar Bueno, acredita que a paralisação dos caminhoneiros está definitivamente terminada. Trabalhadores disseram à reportagem, que com o acordo com alguns dos sindicatos, o Governo Federal poderá conseguir decisões judiciais para liberar as rodovias.
“É o que a mÃdia nacional está mostrando, amanhã eles vão ver que não teve acordo nenhumâ€, disse o caminhoneiro Saul Jr., 38. “Estamos pagando para trabalhar, tudo aqui (paralisação) continuaâ€, comenta Marcelo Correa, 42.
“Em grupos (de redes sociais) a gente recebe informações que tudo continua do mesmo jeitoâ€, diz Adilson Duarte, 48.