Monumento de Relógio voltará à 14, mas não marcará horas

 /  FÁBIO ORUÊ

Depois de 49 anos, relógio do cruzamento da Avenida 14 de julho com a Afonso Pena está previsto para voltar ao posto original, ao menos em forma de homenagem. O monumento consta no cronograma de obras do Reviva Campo Grande e o processo de fundação para instalação do tributo começa no mês que vem, de acordo com informações da assessoria do Reviva.

Ainda não há previsão para a colocação da estrutura artística, visto que atualmente o trecho da 14 entre a rua 15 de novembro passa por obras "enterradas", com instalação das infraestruturas de drenagem e cabeamento elétrico.

Proprietário da empreiteira Engepar, responsável pelas obras do Reviva, Carlos Clementino disse ao Correio do Estado que a instalação final da peça deverá ser feita mais para o meio do ano, já que faz parte do acabamento da revitalização. O monumento será em um canteiro a ser feito na 14 de Julho, no cruzamento com a Afonso Pena.

Clementino disse ainda que a estrutura será apenas como forma de homenagear o antigo relógio instalado no local na década de 30. “É um local marco na cidade, será uma forma de relembrar a nossa cidade; vamos resgatar um pouco daquela nossa memória”, disse ele.

A estrutura prestará um tributo ao seu antecessor histórico demolido em 1970 e não funcionará como um relógio real. “É um canteiro que mostra que ali tinha um relógio, mas não vai funcionar como um, não vai marcar as horas”, ressaltou, acrescentando que o atual relógio instalado na Calógeras "provavelmente" irá continuar no local. Esta estrutura, no entanto, não é de responsabilidade da Engepar.

Inaugurado originalmente em 1933, o antigo relógio era palco para festas, manifestações culturais e políticas e comemorações. Estrutura foi demolida por conta do fluxo de carros que aumentou com passar dos anos na via.

No ano 2000 uma réplica foi construída, no cruzamento da Avenida Calógeras com a Afonso Pena, pelo Rotary Club de Campo Grande, e, apesar de passar vários períodos sem marcar as horas, continua no local até hoje.

 
Foto: Arquivo Histórico de Campo Grande
  • Foto: Arquivo Histórico de Campo Grande
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