Dois homens e duas mulheres foram presos pela Polícia Civil acusados de vender drogas perto de um centro de educação infantil e de abastecer presos da penitenciária estadual em Dourados, a 233 km de Campo Grande.
Marcos Antonio Espíndola Alves, Maria Josiane de Oliveira, Cristiane Bello dos Santos e Anderson Luis Villa, os dois últimos moradores em São Paulo, são apontados como membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
A quadrilha foi descoberta pelo SIG (Serviço de Investigações Gerais) após denúncia revelar a venda de drogas no Residencial Idelfonso Pedroso, na região sul da cidade.
De acordo com o delegado Rodolfo Daltro, chefe do SIG em Dourados, os policiais investigavam a quadrilha quando identificaram um homem com mochila nas costas se aproximando de um Renault Sandero com placas de Indaiatuba (SP).
O entregador era Marcos Antonio. Anderson Luis Villa, Maria Josiane de Oliveira e Cristiane Bello dos Santos estavam no carro. Após Marcos entregar a mochila para os ocupantes do carro, foram abordados pelos investigadores. Marcos chegou a correr para uma mata, mas foi preso. Dentro da mochila foram encontrados dois tabletes de maconha.
Na casa de Marcos Antonio, conhecido como “Central”, os policiais encontraram mais um tablete de maconha. Em outro imóvel ao bandido, foram encontradas oito trouxinhas de maconha e nove trouxinhas com pasta-base de cocaína.
Segundo a polícia, os dois tabletes seriam introduzidos na PED (Penitenciária Estadual de Dourados). Já o restante da droga seria comercializado na região do Residencial Ildefonso Pedroso, que faz parte de um conglomerado de conjuntos habitacionais populares localizados na margem da MS-156, no acesso ao Distrito Industrial de Dourados.
Marcos alegou que apenas guardava as drogas para um desconhecido. Anderson alegou que circulava de carro para comprar rapé – tabaco em forma de pó – quando as duas mulheres lhe pediram carona. Elas também negaram envolvimento com o tráfico e sustentaram que não sabiam da droga.
Os quatro foram autuados por tráfico de drogas majorado por ser praticado nas proximidades de centro de educação infantil e associação para o tráfico. A polícia pediu a prisão preventiva dos envolvidos.