Todos os dias no Brasil, várias mulheres são brutalmente violentadas por seus parceiros, como o Caso da Maria da Penha, que originou o nome da lei, ela foi tão agredida que a mesma acabou de cadeira de rodas. Acredito que todos os leitores dessa matéria se não uma vez, várias, já ouviu uma história de parente próximo que agride a mulher, todos sabem, porém continuam juntos e nenhuma providência é tomada. Estamos em um Estado como o 2° mais violento do Brasil, onde a estimativa de homens que agridem quase supera dos companheiros que não agridem. *LEMBRANDO QUE FORA A AGRESSÃO FÍSICA PROPRIAMENTE DITA, EXISTEM A AGRESSÃO PSICOLÓGICA, VERBAL ENTRE VÁRIAS OUTRAS*.
Para tentar amenizar a incidencia desses fatos, foram criadas as medidas protetivas que entraram em vigor á partir de 2006 e zelavam pela segurança da vítima e punição do réu. Colocando uma limitação de distância entre ambos e impedindo que o mesmo entre em contato com a vítima.
Entretanto, como todas as leis, essa não seria diferente, existem vários buracos que são errôneos e muitas vezes as normas não são obedecidas nem pela própria vítima. E quando é pedido socorro, as pessoas fingem demência, já que como nossos avós já propragavam na nossa falha cultura : "em briga de marido e mulher, não se mete a colher".
Estatística : Só no inicio desse ano, já houve quase 800 denuncias de homens que burlaram as medidas protetivas e consequentemente praticou a incidencia da violência. Só na semana passada, houve mais de 10 casos de feminicidio no nosso estado, um deles aqui em Jardim, sendo ele horrendo.
Casos como o da Maria da penha, hoje cadeirante, como o de Elen, que levou socos no estomago, casos como o da grávida que perdeu o bebê a socos e vários outros, são coisas que se tomadas as providencias necessarias, com apoio e uma fiscalização adequada do cumprimento, talvez nunca teriam acontecido.
DENUNCIE: Se você, mulher, que sofreu agressões físicas e psicológicas, não denunciou por medo, ou por outro fator, saiba que os Centros de Atendimento a mulher sempre oferecem apoio para a vítima sair desse tipo de relacionamento e atribuem a medida protetiva automaticamente nos casos. E por favor, caso você já tenha a medida, e seu parceiro não respeita a mesma ou está ameaçando-a de outras formas, procure a policia imediatamente e não tenha medo de ter voz e proteger a sí mesma, você NÃO ESTÁ SOZINHA.
Caso você note comportamento estranho, uma amiga se sentindo perseguida, ou qualquer outra coisa, TAMBÉM entre em contato com a Delegacia de Atendimento a Mulher de Jardim (67-3251-6397) ou da sua cidade de origem. você pode salvar uma vida!