A Prefeitura já instalou 5.126 lâmpadas de LED em avenidas nas saídas de Campo Grande e, nesta semana, vai concluir esta etapa da modernização da iluminação pública da Capital, com a troca de 550 lâmpadas a vapor de sódio pelas de LED, na saída para Três Lagoas. Desde a segunda-feira passada, o trabalho está concentrado nos superpostes da Avenida Gury Marques, com 1.746 lâmpadas, desde o entroncamento com a Avenida Fábio Zahran até o macro anel (saída para São Paulo), depois das Moreninhas.
Já houve substituição de lâmpadas nas avenidas Euler de Azevedo, Cônsul Assad Trad, Marechal Deodoro/Gunter Hans; Afonso Pena, Joaquim Dornelas /Orla Morena e Duque de Caxias/Solon Padilha. A etapa seguinte vai abranger vias de acesso aos bairros como Manoel da Costa Lima; José Barbosa Rodrigues; Nelly Martins; Prefeito Lúdio Coelho; Tamandaré e Três Lagoas, dentre outras.
Além das avenidas, outra prioridade é melhorar a iluminação das principais praças e parques. Nos últimos 60 dias, já foram instaladas 633 lâmpadas em praças como a Ari Coelho, no centro da cidade; Praça da Paz e Augusto Campos Braga, no Carandá Bosque; pista de caminhada da Vila Nasser, na Rua Lindoia, além dos terminais de ônibus Bandeirantes e Guaicurus. A pista de caminhada do conjunto União recebeu 16 lâmpadas de 150 w.
Planejamento
O planejamento da Prefeitura prevê a instalação, até o final de 2020, de 46.250 lâmpadas de LED, que passarão a representar 57% dos 110 mil pontos da iluminação pública da cidade. Atualmente, só 15% (16.500 lâmpadas) da iluminação da capital (com 110 mil pontos) é feita com lâmpadas de LED. Serão investidos R$ 25 milhões na compra das lâmpadas e mais R$ 6 milhões na instalação.
Quando todas as 62.850 lâmpadas estiverem funcionando, a economia anual será de R$ 14 milhões com consumo de energia e manutenção. O estudo de viabilidade técnico-econômico, elaborado pela Divisão de Iluminação Pública da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), mostra que o gasto médio por lâmpada com energia elétrica, onde houver a substituição, vai cair 42,72%, de R$ 28,86 para R$ 16,53 por lâmpada, enquanto a despesa com a manutenção de lâmpadas terá redução de 65,97%, de R$ 14,05 para R$ 4,78 por lâmpada.
Esta economia é possível porque enquanto uma lâmpada a vapor de sódio funciona de 15 a 30 mil horas, precisando ser substituída aproximadamente quatro anos após ser instalada, as de LED podem durar até 50 mil horas, ou equivalente a 12 anos de vida útil, gerando economia com mão de obra e material. O resultado é que a despesa mensal com a substituição de lâmpadas queimadas baixará de R$ 649,8 mil para R$ 221 mil, economia de R$ 428,7 mil. Esta conta, ressalta-se , refere-se apenas as 46.250 lâmpadas que serão trocadas.
Atualmente, o consumo de energia elétrica destes 46.250 pontos de iluminação que receberão lâmpadas de LED tem um custo mensal de R$ 1.334.775,00. Com a troca, a despesa vai cair para R$ 764.512,50, uma economia de R$ 570,2 mil por mês. Esta economia é possível porque as lâmpadas de LED gastam, em média, 42,73% menos energia que as de sódio. Com esta projeção, o investimento de R$ 31 milhões na compra e instalação das lâmpadas será pago em menos de três anos, para ser mais exato, em dois anos e sete meses, tomando como base a economia mensal estimada em R$ 996 mil.