As belezas naturais de Mato Grosso do Sul fazem do estado um dos principais destinos turísticos do Brasil. Há uma abundância de opções de lugares para você viver aventuras inesquecíveis em parques naturais, trilhas, exploração de cavernas, mergulhos, cavalgadas, observação de pássaros e mamíferos de variadas espécies até no Pantanal.
Se um “banho de natureza” faz parte dos seus planos para 2020, basta fazer a sua escolha. Para facilitar a definição do roteiro do passeio, listamos sete destinos de ecoturismo em Mato Grosso do Sul. Veja abaixo:
1 – BONITO:
Distante 297 km de Campo Grande pela rodovia BR-060, Bonito é um destino perfeito para quem curte paisagens naturais. Apesar da fama de lugar de preços altos, o município é um paraíso com cachoeiras, grutas, aquário natural e rios de águas cristalinas. São pelo menos 40 atrativos em meio a natureza.
2 – JARDIM:
A 237 km de Campo Grande com acesso pela rodovia BR-060, o município de Jardim por muito tempo foi ofuscado pelo seu vizinho, Bonito, distante apenas 70 km, mas nos últimos anos vem atraindo cada vez mais turistas interessados em suas belezas naturais, como o Buraco das Araras e a Lagoa Misteriosa, por exemplo.
Jardim, da mesma forma que Bonito, fica na região do Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Por conta da fama do vizinho ainda há muita confusão sobre atrativos que ficam em Jardim e são anunciados na mídia como atrações turísticas de Bonito.
O Buraco das Araras é um gigantesco buraco de 100 metros de profundidade, 160 de diâmetro e 500 de circunferência, localizado na Fazenda Alegria, distante 28 km de Jardim e a 54 km de Bonito. É um refúgio de vida silvestre criado pela própria natureza, onde as aves são protagonistas, o centro das atenções de turistas brasileiros e de várias partes do mundo que o ano inteiro vão até lá por alguns momentos de contemplação da beleza do espetáculo que elas proporcionam.
Já a Lagoa Misteriosa com seus 30 metros de largura e 60 de cumprimento, está localizada a 36 km em relação ao centro de Jardim. Seu mistério se resume na profundidade desconhecida. De todas as tentativas de se chegar ao fundo, a marca mais profunda foi registrada em 1998 pelo mergulhador Gilberto Menezes de Oliveira, que atingiu a profundeza de 220 metros sem conseguir o objetivo.
3 – BODOQUENA:
É um dos municípios que fazem parte da unidade de conservação Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Distante 271 km de Campo Grande, só a contemplação ao parque e sua imensa diversidade de aves e mamíferos já faz valer a pena, mas Bodoquena é famosa pela grande quantidade de cachoeiras abertas à visitação.
Na trilha ecológica da Boca da Onça, em meio a 4 km de mata, você tem a chance não apenas de contemplar as belezas da natureza do lugar, mas até mergulhar em piscinas naturais de água transparente e ainda tomar banho debaixo de algumas cachoeiras. É importante saber que nem todas possuem pontos de banho para os turistas.
O centro de tudo é a Fazenda Boca da Onça. A propriedade privada tem área de 55% de reserva natural e 45% de produção pecuária, distante 36,3 km em relação ao centro da cidade de Bodoquena com acesso pelo receptivo da Boca da Onça. Na fazenda os passeios são acompanhados de guias preparados, e lá você recebe as recomendações essenciais sobre o que é permitido pelas regras de conservação do meio ambiente.
4 – AQUIDAUANA:
É a porta de entrada para o Pantanal. Para quem segue na rodovia a partir de Campo Grande, são 140 km até Aquidauana e não demora muito para começar a contemplar a maior planície alagada do mundo com 250 mil quilômetros quadrados de extensão. São 74 km entre Aquidauana e Miranda, depois mais 191 km até Corumbá.
Embora o cartão de visita seja o Pantanal, Aquidauana apresenta uma grande variedade de atrações turísticas, como as belezas naturais da Serra de Maracaju, um conjunto de montanhas que divide o Estado de Mato Grosso do Sul, a leste os campos de cerrado e a oeste a planície pantaneira, com cachoeiras, cavernas e até praias de areia branca às margens do Rio Aquidauana.
5 – MIRANDA:
Miranda, a 207 km de Campo Grande, é um dos municípios mais antigos de Mato Grosso do Sul. Fundada em 1778, é conhecido como Portal do Pantanal por ter parte da sua área urbana inserida em território pantaneiro.
Com 25 mil habitantes, Miranda tem no turismo rural uma de suas principais referências econômicas. No município há uma abundância de fazendas turísticas como opções na hora de fazer a sua escolha, como a Fazenda San Francisco e a Fazenda Caiaman, por exemplo, e todas abertas para visitação o ano inteiro.
6 – COSTA RICA:
Localizado na região norte de Mato Grosso do Sul, A 375 km de Campo Grande, Costa Rica é um verdadeiro paraíso para quem curte a natureza. A cidade é cercada por quatro parques naturais abertos aos visitantes para o contato com a mata virgem, exploração de trilhas, sítios arqueológicos de mais de 11 mil anos: Parque Estadual Nascentes do Rio Taquari, Parque Nacional das Emas, Parque Natural Municipal da Lage e Parque Natural Municipal Salto do Sucuriú.
7 – PANTANAL:
Se a ideia é contemplar a natureza, com certeza é impossível não pensar no Pantanal. São tantos atrativos que fica até difícil a escolha sobre o que fazer durante o passeio, preferencialmente acompanhados de guias. São 230 espécies de peixes, 650 tipos de aves, 80 espécies de mamíferos e 50 espécies de répteis. É um dos principais destinos de turismo ecológico do Brasil, com fama internacional.
O acesso ao Pantanal é pela rodovia BR-262. A partir da cidade de Aquidauana, a 140 km de Campo Grande, você já começa a respirar os ares pantaneiros, depois Miranda e Corumbá, são as principais cidades da região. Mas há uma grande variedade de fazendas estruturadas para receber turistas, como o Refúgio Ecológico Caiman e a Fazenda São Francisco.