A liberdade de um pedreiro acusado de estuprar a sogra de 86 anos no dia 12 deste mês está causando revolta na famÃlia da vÃtima. Depois do crime, o caso foi registrado na delegacia da cidade, mas o suspeito fugiu e só voltou duas semanas depois, após passado o flagrante. O caso aconteceu em Coxim, distante 260 quilômetros de Campo Grande.
A manicure de 42 anos, filha da vÃtima, contou que o suspeito mora com a irmã dela há pouco mais de 4 anos. No dia do crime, foi o outro irmão da manicure que chegou ao local para buscar o filho e flagrou o homem abusando da mãe, que tem dificuldade para anda e sofre de várias doenças como diabetes e mal de Parkinson.
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Enquanto o irmão foi para a delegacia registrar o caso, o pedreiro fugiu, segundo relatos da manicure, para o Mato Grosso, onde trabalha temporariamente. Já a idosa foi levada para uma unidade de saúde. “Contei toda a situação para o médicoâ€, disse. O profissional alertou a famÃlia dizendo que a vÃtima havia sido machucada, mas não podia afirmar se o caso se tratava de uma violência sexual por não ser médico legista.
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No outro dia, a idosa passou por exame de corpo de delito e a suspeita foi confirmada pelo perito. Após o fato, foi concedida medida protetiva para a idosa em caráter de urgência, no último dia 19. A manicure contou que desde então, a famÃlia estava empenhada em encontrar o pedreiro que havia fugido com a irmã dela. “Quando foi na sexta-feira (26), ele retornou para a cidade como se nada tivesse acontecidoâ€, lamentou.
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A PolÃcia Civil foi comunicada, mas como havia passado o flagrante e não há mandado de prisão, o pedreiro continua em liberdade. “Ele está numa boa. A gente tem todos os laudos de que houve um crime, mas não podemos fazer nada." À famÃlia, a polÃcia informou que o suspeito foi intimado e seria ouvido nesta semana. “Ele anda pela cidade tranquilamente. Poxa vida, meu irmão presenciou o crime. Como se não bastasse tudo isso, o que mais me dói é saber que minha irmã ainda está com eleâ€, lamentou.
A equipe de reportagem entrou em contato com a DAM (Delegacia de Atendimento á Mulher) de Coxim para entender a situação, mas foi informada que o caso segue em investigação e por isso detalhes não serão divulgados no momento.