Em meio a fãs, ex-companheiros de farda esperam ver presidente de perto

. / José Pereira

Diferente do cenário do início da manhã, quando os acessos ao 9º GAC (Grupamento de Artilharia de Campanha), em Nioaque, estavam bloqueados por homens fortemente armados, no início desta tarde, mais próximo do horário da visita do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), as ruas foram desbloqueadas e a legião de fãs começa a se aglomerar. O Campo Grande News apurou que a segurança foi flexibilizada porque a expectativa é que Bolsonaro vá cumprimentar os apoiadores.
Pelo menos 50 pessoas já se concentram em frente ao quartel, à espera do chefe máximo da nação. Em meio aos fãs, estão três ex-companheiros de farda de Bolsonaro, que serviu em Nioaque de 1979 a 1981.

Ãureo Nagel, de 59 anos, é agropecuarista e hoje mora em Guia Lopes da Laguna, mas fez questão de ir a Nioaque para tentar ver o ex-colega, agora presidente, de perto. Na cidade de 13 mil habitantes, ele reencontrou os amigos daquela época, o militar aposentado, Martiniano Morais, 59, que vive em Dourados, e Deco Cristaldo, também de 59 anos, que é vereador em Jardim pelo PR. Os três não foram convidados para acompanhar o evento no quartel – somente sete visitantes ilustres vão entrar –, mas têm esperança de cumprimentar Bolsonaro. Cristaldo lembra do presidente como militar. “Rígido, mas companheiro e justo", afirma. Ele foi telefonista do quartel.

Morais e Cristaldo mostram foto tirada com Bolsonaro em 1980, no posto de observação no campo de instrução de Betione, em Miranda. O primeiro aparece no fundo da imagem e Cristaldo à esquerda de Bolsonaro, que está no primeiro plano. No 9º GAC (Grupamento de Artilharia de Campanha) trabalham hoje 370 militares, entre homens e mulheres. É o único quartel de artilharia de Mato Grosso do Sul e o segundo do Comando Militar do Oeste, que mantém estrutura da mesma arma em Rondonópolis (MT).

Para a chegada de Bolsonaro, está prevista salva de tiros de canhão 105 milímetros e 21 tiros de festim.