Um homem de 22 anos foi preso durante a madrugada desta quarta-feira (26), no bairro Coophatrabalho em Campo Grande, depois de espancar a ex-mulher de 23 anos até ela desmaiar. Ele invadiu a residência da vÃtima que estava na companhia de amigos e dos filhos.
As agressões começaram por volta das 4 horas da madrugada desta quarta (26), quando o homem invadiu a casa e ao ver a ex na companhia de amigos furtou seu celular e fugiu em direção a casa de sua tia, que fica na mesma região. A jovem foi atrás seguindo o ex-marido.
Na casa da tia do autor, ele passou a agredir a jovem com socos e chutes no rosto, nas costas sendo que a vÃtima chegou a desmaiar. A tia do rapaz tentou separar a briga, mas não conseguiu. A jovem acabou com vários ferimentos no rosto, nas costas, joelhos e braços. O autor acabou preso em flagrante e levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua BrasÃlia, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, para que as mulheres vÃtimas de violência não fiquem sozinhas, mesmo em tempos de pandemia.
Funcionam na Casa da Mulher Brasileira uma Delegacia Especializada; a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha e Guarda Municipal. É possÃvel ligar para 153.
Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 -, é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.
As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher no Brasil é um problema sério no paÃs.