Parece que as crÃticas à festa de posse do Tribunal de Justiça, realizada no Palácio Popular da Cultura na sexta (22), em plena pandemia, irritou bastante o novo presidente, Carlos Eduardo Contar. No discurso, o desembargador bateu pesado em quem alerta sobre a letalidade do coronavÃrus e chamou a mÃdia de “corrompida e partidáriaâ€.
“Quanta tristeza! Quanta vergonha! Quanta revolta!â€Â - Com as 3 exclamações, ele começou o discurso, apesar de lembrar que foi recomendado a ficar quieto. “Primeiro, para não ser penalizado, neste tempo de caça à s bruxas, onde até o simples direito de manifestar qualquer opinião que não seja a da grande a da grande mÃdia corrompida e partidária, também porque a idade vai ensinando que melhor do que estar certo é ser feliz, mesmo que padecendo com a revolta, a indignação e o inconformismoâ€.
Sem ser interrompido – Mas ele decidiu rasgar o verbo diante da chance de falar “sem ser interrompidoâ€, e o discurso foi, inclusive, publicado na Ãntegra no fim de semana no site do Tribunal de Justiça. No tom negacionista, falou de combater a “histeria coletiva, a mentira global, a exploração polÃtica, o louvor ao morticÃnio, a inadmissÃvel violação dos direitos e garantias individuaisâ€.
Contra o "fique em casa" - O novo presidente defendeu a volta ao trabalho e chamou quem prega o isolamento de “picaretaâ€. “Deixemos de viver conduzidos como rebanho para o matadouro daqueles que veneram a morte, que propagandeiam o quanto pior melhor, desprezemos pois o irresponsável, o covarde e picareta da ocasião que afirma ‘fiquem em casa’â€.