Uma jovem de 27 anos procurou a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) depois de ser espancada pelo ex-marido de 24 anos, na madrugada desta terça-feira (2), no bairro Nossa Senhora Perpétuo Socorro, em Campo Grande.
Na delegacia, ela contou que manteve um relacionamento com o autor por cerca de 4 anos, e que estavam separados de corpos, mas que o homem ainda estava na residĂȘncia que o casal havia comprado. Ela disse que saiu para jantar com um amigo e ao retornar, o autor passou a xingĂĄ-la.
Ele ainda a espancou com socos, chutes e puxĂ”es de cabelo. O rapaz destruiu a sua motocicleta quebrando os retrovisores, riscando a carenagem e quebrando as lanternas, causando um prejuĂzo de R$ 5 mil.
A vĂtima chamou os pais atĂ© a sua casa depois do homem fugir, mas ele voltou e passou a discutir com o homem momento em que a polĂcia chegou no local. a jovem pediu por medidas protetivas.
Denuncie
Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira estĂĄ localizada na Rua BrasĂlia, s/n, no Jardim ImĂĄ, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, para que as mulheres vĂtimas de violĂȘncia nĂŁo fiquem sozinhas, mesmo em tempos de pandemia.
Funcionam na Casa da Mulher Brasileira uma Delegacia Especializada; a Defensoria PĂșblica; o MinistĂ©rio PĂșblico; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicolĂłgico; alojamento; espaço de cuidado das crianças â brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha e Guarda Municipal. Ă possĂvel ligar para 153.
Existem ainda dois nĂșmeros para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento Ă Mulher â 180 -, Ă© um canal de atendimento telefĂŽnico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento Ă violĂȘncia contra as mulheres em todo o Brasil, mas nĂŁo serve para emergĂȘncias.
As ligaçÔes para o nĂșmero 180 podem ser feitas por telefone mĂłvel ou fixo, particular ou pĂșblico. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, jĂĄ que a violĂȘncia contra a mulher no Brasil Ă© um problema sĂ©rio no paĂs.