A mulher de 30 anos, presa desde o dia 21 de março do ano passado por matar a própria filha de 10 anos, vai a júri popular por homicÃdio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vÃtima, além de corrupção de menores. A data do julgamento ainda não foi marcada.
À época, o irmão da vÃtima, de 13 anos, foi apreendido por participação no crime. Ele confessou que ajudou a mãe a matar a irmã e que ela foi enterrada viva de ponta cabeça, na região do lixão da cidade. O caso aconteceu em Brasilândia, distante 355 quilômetros de Campo Grande.
A polÃcia soube do caso pela própria mãe. Depois de ir três vezes ao local do crime para constatar se a filha estava morta, a mulher procurou a delegacia de PolÃcia Civil e disse que a menina havia desaparecido após ter sido deixada por ela numa praça com o irmão. Horas depois, ligou para a PolÃcia Militar e contou que havia matado a criança e queria se entregar. Segundo a PolÃcia Civil, na ocasião, a mãe contou que matou a menina porque ela acusava o padrasto de abuso sexual.
No ano passado, a Defensoria Pública que cuida do caso entrou com pedido de incidente de insanidade mental na Justiça. O juiz Rogério Ursi Ventura, que cuida do caso, negou em 1ª instância por entender que não havia indÃcios suficientes que justificassem a instauração do incidente.