Com saldo de US$ 1.867 bilhão na balança comercial nos cinco primeiros meses do ano, Mato Grosso do Sul registrou majoração de 17,3% nas exportações. O total obtido foi de US$ 2.801.
O percentual fica acima do registrado no mesmo período do ano passado, quando foi obtido saldo de US$ 1.591 bilhão e somados US$ 2.447.
As informações constam na Carta de Conjuntura do Setor Externo, elaborado pela Coordenadoria de Estatística da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro).
A celulose, segundo produto mais exportado no Estado, registrou queda de 19% nas vendas externas.
Dos 12 itens exportados listados, esse foi o único que apresentou retração no faturamento de janeiro a maio.
Os destaques ficam para a exportação de soja em grão, que teve participação de 39,52% e crescimento de 21,08% no faturamento em comparação a 2020.
Já o faturamento de carne bovina teve elevação de 13,3%, carne de aves de 10% e óleos e gorduras 57%.
Além disso, o açúcar e o milho em grão tiveram aumento de 126% e 194%, respectivamente.
A China continua sendo o principal parceiro comercial de Mato Grosso do Sul, representando cerca de 50% das exportações.
“O mercado da China representa, nesse momento, 50% das nossas exportações, seguido pela Argentina, com 5,2%, que reaparece com a retomada do minério e os Estados Unidos com 4,7% se destacando nas exportações de carne”, ressalta o titular da Semagro, secretário Jaime Verruck.
Entre janeiro e maio deste ano, Três Lagoas foi o principal exportador, com cerca de 37% dos valores exportados.
Ainda conforme mostra o levantamento, as exportações de soja fizeram com que as cidades de Maracajú e Caarapó aumentassem em mais de 100% as suas exportações.
Se tratando das importações, a concentração está no gás boliviano, representando 40,44% da pauta de importações no período.
Dólar
O saldo positivo foi influenciado pelo dólar. No mês de maio em relação a abril, a taxa média ficou em R$ 5,29, cerca de 4,87% abaixo da média de abril.
Se comparar com maio do ano passado, a moeda brasileira acumulou uma valorização de cerca de 6,24%.