O vereador Diogo Castilho (DEM) completa nesta quarta-feira (8), o quarto dia atrás das grades por violência doméstica. Médico de profissão, o polÃtico de 36 anos está recolhido na Penitenciária Estadual de Dourados (cidade a 233 km de Campo Grande), acusado de agredir fisicamente e ameaçar de morte a noiva, cirurgiã dentista de 27 anos de idade.Â
Na noite de sábado (8), após vizinhos denunciarem violência doméstica, Castilho foi levado por policiais militares de sua casa no Parque Alvorada para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde foi autuado em flagrante.
No dia seguinte, o flagrante foi transformado em prisão preventiva e o vereador levado para o presÃdio. Ainda no domingo, a juÃza Rosângela Alves de Lima Fávero negou liberdade provisória ao médico. A defesa dele ainda deve tentar novo recurso na própria comarca.
Na segunda-feira (6), Diogo Castilho recebeu a visita do ex-secretário estadual de Justiça e Segurança Pública e atual deputado estadual José Carlos Barbosa, o Barbosinha, e do policial civil e vereador Márcio Pudim, os dois filiados ao DEM.
Ontem, a direção municipal do partido divulgou nota informando que vai esperar a “apuração plena†do crime de violência doméstica para tomar posição em relação ao vereador.
Assinada pelo presidente municipal do DEM, o ex-vereador e atual diretor regional da Sanesul Madson Valente, a nota afirma que o partido exige de seus filiados “comprometimento por causas que enobrecem e elevem a dignidade humanaâ€.
Entretanto, afirma que vai agir com prudência, “aguardando apuração plena e colocando tal pauta em discussão nas instâncias partidárias quando tivermos fundamentos que nos proporcione segurança para julgar tal situaçãoâ€.
Diogo Castilho está recolhido no setor conhecido como “Capelaâ€, onde ficam presos com curso superior e polÃticos. A capela é um barracão onde antes, ocorriam cerimônias religiosas, por isso, tem esse apelido.
Na decisão negando a liberdade ao vereador, a juÃza citou as ameaças feitas por Diogo Castilho contra a noiva. “Há sério risco para a instrução criminal, posto ter sido informado pela vÃtima ter o investigado utilizado de ameaça como forma de calá-laâ€.Â
CAMPO GRANDE NEWS