Nos três primeiros meses de funcionamento, o Centro Municipal de Interpretação de Libras, criado pela Lei 6.341/19, já realizou mais de 90 atendimentos na Capital. O autor do projeto, vereador Otávio Trad (PSD), visitou as instalações do CMILCG nesta terça-feira (31) e comemorou o avanço da acessibilidade e inclusão aos serviços públicos no âmbito municipal.
“Iniciamos essa trajetória árdua, sempre com o apoio do prefeito Marquinhos Trad, para transformar o Centro Municipal de Interpretação de Libras em realidade. Enfrentamos alguns percalços e hoje estou muito feliz em ver este projeto, que tenho um carinho especial, instituÃdo e atendendo os campo-grandensesâ€, comemorou.
“Nosso objetivo é integrar o cidadão com o poder público. Em Campo Grande, sete mil pessoas têm algum problema relacionado à surdez, de acordo com associações. Números tão expressivos assim evidenciam que a inclusão não é somente necessária, mas urgenteâ€, afirmou o subsecretário de Defesa dos Direitos Humanos de Campo Grande, Amadeu Borges.
O Centro Municipal de Interpretação de Libras funciona com quatro profissionais intérpretes de libras três tipos de atendimentos: o presencial, in loco e eventos. O atendimento presencial é realizado no próprio CMILCG, localizado na Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos.
Já o atendimento in loco presta assistência em audiências judiciais, atendimentos médicos na rede pública de saúde, em entrevista de emprego, em agências públicas e órgãos da Prefeitura. Os intérpretes também estão disponÃveis para ações realizadas por unidades e órgãos municipais, organizações da sociedade civil, associações, instituições e entidades sem fins lucrativos que atuam diretamente no atendimento de pessoas surdas.
O CMILCG está localizado na Rua Barão do Rio Branco, 2260 (em frente ao Belmar Fidalgo). O funcionamento é de segunda a sexta, das 07:30 às 11h/ 13h às 17:30.
Lei 6.341/19 – Conforme a Lei 6.341/19, o Centro Municipal de Interpretação de Libras tem como objetivo facilitar a comunicação entre as pessoas surdas ou com deficiência auditiva e os servidores municipais que atuam, diretamente, com o atendimento ao cidadão.
A ideia da criação de uma central surgiu para atender uma demanda da comunidade surda de Campo Grande apresentada pelo presidente da Associação de FamÃlias, Amigos, Profissionais e Pessoas Surdas de Mato Grosso do Sul (AFAPSMS), Adriano Gianotto.
#PraCegoVer: Fotografia. Vereador Otávio Trad, subsecretário de Defesa dos Direitos Humanos de Campo Grande, Amadeu Borges, o coordenador de Apoio à Pessoa com Deficiência, Joel Faustino e os quatro intérpretes de libras durante a visita ao CMILCG. Todos são vistos da cabeça até os pés, com distanciamento social, de máscaras e fazendo sinal em libras "I love you". Fim da descrição.
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Fernanda Palheta
Assessoria de Imprensa