Um mês depois, feminicídio de Bruna permanece envolto em mistérios

 /

A Polícia Civil encara grandes dificuldades para dar continuidade nas investigações sobre o feminicídio de Bruna Moraes Aquino, de 22 anos, no Jardim Itamaracá, em Campo Grande. No dia 1° de outubro, o caso completou um mês.

O delegado Nilson Friedrich, da 4° Delegacia de Polícia, limitou-se a dizer que o crime "está bem nebuloso", mas que prossegue com as investigações para tentar solucionar e desvendar o mistério.

Recentemente, a polícia chegou a afirmar haver um suspeito na mira, mas as dificuldades do caso impossibilitaram um avanço contra o possível autor do feminicídio.

Durante o mês de setembro, houve uma rodada com novos depoimentos e versões apresentadas para a polícia, mas o delegado preferiu não dizer detalhes para não atrapalhar as investigações.

Morte

Bruna Moraes Aquino, 22 anos, foi assassinada na noite de 1º de setembro, em Campo Grande. A jovem estava em um WV Gol, com o namorado, quando foi atingida por disparo de arma de fogo. Ela deixa uma filha de 1 ano.

Conforme informações do boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada, por volta das 20h, para ir até à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário. 

No local, os militares foram informados que a jovem e o namorado de 34 anos haviam dado entrada com ferimentos de arma de fogo. Diante das informações, os militares foram até a rampa de acesso da emergência e encontraram Bruna morta no carro. 

Em contato com o namorado, ele informou estarem no veículo no Jardim Itamaracá quando foram atingidos. Ele contou que o atirador estava de roupas escuras, usava capacete e efetuou de 3 a 4 disparos.

 

Topmidianews