Durante agenda pública na manhã desta segunda-feira (7), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) não poupou a diretoria da Santa Casa de crÃticas, após a decisão de fechamento do Pronto Socorro, o que acabou gerando até mesmo uma confusão entre uma ambulância do Corpo de Bombeiros e funcionários do Hospital.
“Eles (diretoria da Santa Casa) estão dando o caminho de ineficiência de gestão. Dificuldade todos têm, mas eles não podem responder com fechamento do Pronto Socorro, ainda mais com cadeados, proibindo a entrada de autoridades e da imprensaâ€, afirmou Trad.
Marquinhos fez referência à confusão na qual os bombeiros prenderam dois funcionários que se negaram a abrir os portões do hospital, sob alegação de que não havia regulação para o paciente que estava na ambulância, e que segundo os Bombeiros apresentava um quadro de politraumatismo.
Para o prefeito a obstrução significa que o hospital tem ‘algo’ a esconder. Ele também citou que há imagens que mostrariam que o hospital não enfrenta uma superlotação, como alegado pela diretoria.
“Eles estão pressionando para ter mais dinheiro, cada vez mais dinheiro. São quase R$ 250 milhões por ano, toda vez se fala em dinheiro. Se não estão dando conta, deixem os outros tomarem conta. Ninguém pediu para ele (Esacheu Nascimento, presidente da associação que mantém o hospital) ser da Santa Casa, ele que se candidatou. Então que saiaâ€, disparou Marquinhos.
O municÃpio está juntando documentos para acionar o MPF (Ministério Público Federal), nas esferas civil e penal, já que Trad alega que o MPE-MS (Ministério Público Estadual) não se pronunciou sobre o caso.
Marquinhos Trad ainda pontuou que não procurou diretoria do hospital ‘para não parecer afronta’, e confirmou que o municÃpio está em dia com o repasses para a Santa Casa. “Vocês não estão entendendo a gravidade, as pessoas vão morrerâ€, finalizou.