Campo Grande (MS) – O comércio exterior tem sido um dos setores de destaque na economia de Mato Grosso do Sul. De janeiro a julho deste ano, mesmo com o valor do dólar recuando em 2,12%, o saldo da balança comercial com o exterior foi melhor do que o verificado em igual perÃodo de 2016, com um saldo acumulado de superávit no valor de US$ 1.438 milhões, contra US$ 1.415 milhões no ano passado). Somente no mês de julho de 2017, o superávit foi de US$ 190 milhões. As informações estão na Carta de Conjuntura do Setor do mês de julho, publicada na segunda-feira (7.8) pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro).Â
“Os principais destaques nesses primeiros sete meses do ano são a soja, que teve um crescimento de 15,81% em relação ao mesmo perÃodo no ano passado e o abate e preparação de carnes, com um crescimento de 10,97% em relação ao mesmo perÃodo do ano passadoâ€, comentou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.
A celulose aparece como o segundo produto nas exportações, mas ainda apresenta queda nos valores e volumes transacionados de janeiro a julho de 2017 se comparados aos valores do ano passado, queda de 7,32%. “Uma situação que estamos acompanhando junto ao setorâ€, afirmou o secretário.
Há uma recuperação no setor de minério do ferro de 4,79% neste ano, na comparação com os valores de janeiro a julho de 2016, com destaque para o Gusa e Ferro Ligas. “Algo importante para a mineração e que é fruto de ação do governo do Estado junto ao setor, principalmente na região de Corumbá e Ladárioâ€, lembrou.
O secretário acrescenta ainda a importância da consolidação da Argentina como o segundo maior destino das exportações de Mato Grosso do Sul – atrás somente da China. “É sinal de bom relacionamento e uma boa condução das negociações com esse importante paÃs da América do Sul. Hoje, para a Argentina, vendemos nossa produção de minério de ferro, gusa e soja. E o mais importante, tudo é feito pela Hidrovia do rio Paraguai, por meio dos Portos de Corumbá e Porto Murtinho, numa outra ação do governo do Estado para dar de competitividade aos nossos produtos, explorando outros modais logÃsticosâ€, acrescentou Jaime Verruck.
Nas importações, os maiores destaques são a queda de quase 25% na compra de gás boliviano neste ano, em relação a janeiro a julho de 2016 e o crescimento da importação de máquinas e equipamentos em mais de 140%. Entre os municÃpios com maior volume de exportações permanece Três Lagoas como o maior destaque devido à celulose, com Campo Grande em segundo lugar.
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Texto e foto: Marcelo Armôa