MS mantém equipes de inteligência na fronteira após atentado a prefeito de Pedro Juan, diz Videira

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Após o atentado ao prefeito de Pedro Juan Caballero (PY), José Carlos Acevedo, Mato Grosso do Sul mantém equipes de inteligência na fronteira entre Brasil e . Conforme o secretário estadual de Segurança Pública, Carlos Videira, o policiamento da região foi reforçado e situação é monitorada. Ao Jornal Midiamax, ele lamentou o ocorrido com o prefeito paraguaio e comentou como a região da divisa de estado é visada pelo crime. 

“A fronteira do Brasil com o Paraguai sempre foi disputada, pois temos uma fronteira extensa e seca, e utilizam dessas vulnerabilidades geográficas para a prática de crimes. A polícia do Brasil sempre busca apoiar as forças do Paraguai na área de inteligência e nas ações preventivas”, disse o secretário.

Em reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, Videira disse sobre o episódio ocorrido em terras paraguaias e o ministro autorizou a PRF (Polícia Rodoviária Federal) de toda a região de fronteira a ampliar a atuação e empregar todo o efetivo necessário.

“Na hora disponibilizamos mais equipes do Bope, Choque, DOF e Polícia Rodoviária Estadual para ir mais próximos a  e estamos com equipe de inteligência junto ao Paraguai para reprimir esse e outros crimes que acontecem nessa modalidade”, comentou.

Vítima de atentado

David Peña, médico responsável pelos cuidados do prefeito José Carlos Acevedo, de  (PY), disse em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (18) que o quadro de saúde é irreversível. Foi declarada falência múltipla dos órgãos e os familiares e um padre foram chamados ao hospital.

José Carlos foi alvo de um atentado a tiros na terça-feira (17), quando saía do prédio da prefeitura na cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã. “Seu corpo está cansado, já aplicamos as doses máximas de medicamentos”, disse o médico para a imprensa.

“Só um milagre de Deus e a oração do povo podem salvar”, disse Ronald Acevedo. Irmão de José Carlos ainda relatou que estão chegando horas cruciais e que espera a melhora do prefeito de PJC. “É muito delicado, estamos pedindo orações de todo o povo paraguaio. Deus tem a última palavra, confiamos que o Todo-Poderoso não nos abandonará. Passamos por muitas desgraças", disse o governador, que há alguns meses perdeu a filha assassinada.