Em mensagem para o pai, adolescente de 14 anos conta que padrasto a estuprava desde os 6

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Uma adolescente, de 14 anos, contou ao pai por mensagens no WhatsApp que era estuprada pelo padrasto desde que tinha 6 anos. ApĂłs o relato da menina, o pai procurou a polĂ­cia e fez a denĂșncia. O suspeito, que nega os abusos, foi preso em SidrolĂąndia (MS) nesta sexta-feira (1Âș).

Conforme as informaçÔes acessadas pelo g1, a menina relatou os abusos ao pai, que procurou a delegacia de Polícia Civil em Maracaju (MS). A policia local repassou o caso para Sidrolùndia, local onde o suspeito, de 56 anos, e a vítima moram, para que a prisão fosse realizada.

Em depoimento e completamente abalada psicologicamente, a adolescente disse que os abusos eram recorrentes e que sofria hĂĄ oito anos. AlĂ©m do exame de corpo de delito apontar a violĂȘncia sexual, a vĂ­tima apresentou outras provas dos crimes, conforme o delegado do caso, Diego Dantas.

 

Para a polĂ­cia, os depoimento e provas apresentadas pela vĂ­tima "sĂŁo indĂ­cios suficientes" para a prisĂŁo do suspeito. O flagrante foi feito, pois a garota relatou ter sofrido outro abuso sexual horas antes do padrasto ser preso.

A mãe da menina também foi levada a delegacia, porém disse que não sabia dos abusos. A mulher disse que tem o homem como companheiro desde que a filha tinha cinco anos, quando se separou do pai da vítima.

O suspeito foi preso por estupro e violĂȘncia psicolĂłgica contra mulher e deve ser indiciado pelo crime de estupro de vulnerĂĄvel em continuidade delitiva. A prisĂŁo contou com o apoio delegacia de PolĂ­cia de Maracaju, jĂĄ as investigaçÔes devem continuar pela PolĂ­cia Civil de SidrolĂąndia.

 

Como denunciar

 

As vĂ­timas dessas violĂȘncias podem registrar os crimes online ou presencialmente. A Delegacia Virtual ampliou as opçÔes de registros de ocorrĂȘncias, e Ă© uma ferramenta importante para vĂ­timas que podem ter dificuldades para se dirigir atĂ© uma unidade fĂ­sica. As denĂșncias podem ser feitas pela internet, no site www.delegaciavirtual.sinesp.gov.br.

Os crimes contra crianças, adolescentes e mulheres tambĂ©m podem ser registrados nas delegacias especializadas, como as Delegacias de Atendimento Ă  Mulher (Deams) e as Delegacia Especializada no Atendimento as Crianças e Adolescentes (DEPCA).Â