Pecuarista morta em condomínio era investigada por tentar matar ex-marido

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Andreia Aquino Flores, de 38 anos, morta nesta quinta-feira (28) após um latrocínio em um condomínio no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande, era investiga pela polícia por tentar matar seu ex-marido em janeiro na cidade de Ponta Porã, a 334 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com o apurado, a pecuarista estaria envolvida e era tratada como suspeita no boletim de ocorrência, na época, registrado como tentativa de homicídio. O caso aconteceu no dia 18 do primeiro mês do ano.

Conforme o registro, o ex-marido foi atingido enquanto estava em sua clínica veterinária na rua Visconde de Taunay. Segundo detalhes, ele estaria com a mulher e quando foi atender uma ligação, foi alvejado no braço de raspão pelo autor que estava em uma motocicleta.

Desde então, Andreia passou a ser investigada como suspeita.

A pecuarista morreu durante um assalto em sua residência, no condomínio, após dois bandidos terem rendido as suas empregadas em um atacadista da região do Tiradentes.

Conforme relatado para a polícia, as duas empregadas explicaram que foram até o atacadista, só que não se lembravam se haviam trancado o carro. Porém, a dúvida terminou com a rendição e o silêncio sob a mira dos bandidos.

No retorno para o condomínio, no bairro Chácara Cachoeira, as vítimas foram amarradas pelos criminosos em um dos quartos da residência, enquanto eles levariam Andreia para outro quarto - a morte aconteceu por asfixia e ela tinha alguns hematomas pelo corpo.

De acordo com o boletim de ocorrência, após algum tempo a dupla de assaltantes desceu e pegaram uma das empregadas e ordenaram, mais uma vez, que ela pilotasse até o bairro Tiradentes e após saírem do carro, liberaram a empregada para retornar ao condomínio.

A tragédia ainda é investigada, mas a suspeita é que o crime cometido tenha sido um latrocínio - um roubo seguido por morte. Policiais da DERF (Delegacia Especializada de Roubo e Furto) estiveram no condomínio e cumprem diligências, assim como a Polícia Militar e Batalhão de Choque.