Ex-deputado de MS escolhido para transição de Lula já esteve envolvido em esquema de corrupção

O ex-deputado federal e estadual por Mato Grosso do Sul, joão Grandão (PT), que foi anunciado nesta quarta-feira (16), para compor a equipe de transição do Governo Lula, já foi  condenado pelo Tribunal Regional Federal, acusado de desvio de dinheiro público que seria utilizado para a compra de ambulâncias. 

O caso veio à tona em 2006 devido à descoberta de uma quadrilha que tinha como objetivo desviar dinheiro público destinado à compra de ambulâncias.

Na ocasião, Grandão foi condenado a ressarcir os cofres públicos no valor de R$ 5,6 mil, que corresponde a 10% do valor da emenda desviada, suspensão dos direitos políticos em nove anos além de multa de R$ 11,2 mil. Anteriormente ele havia sido condenado a 11 anos e 10 meses de prisão em 2015, porém recorreu da decisão. Ele era deputado federal na época e destinou a emenda para o município.

Equipe de transição

No anúncio feito no final da manhã desta quarta-feira (16), João Grandão irá compor como membro, a equipe que cuidará do tema relacionado ao Desenvolvimento Agrário. 

A transição ocorre para que o atual governo repasse as informações mais relevantes e importantes que a nova gestão precisa saber para continuar os trabalhos. 

Dessa forma, as equipes conseguem planejar e desenvolver as propostas apresentadas durante a campanha, bem como criar novos projetos. 

A transição ocorre até o final do mês de dezembro. Mato Grosso do Sul possui, atualmente, três nomes compondo a equipe do Governo petista. 

Além de Grandão, foram escolhidos, também, a senadora Simone Tebet (MDB), para a área de assistência social, e a socióloga Aparecida Gonçalves, atuante no Governo do Zeca do PT em MS, e ex-secretária Nacional da Violência Contra Mulher.