Na tribuna, vereador Otávio Trad manifesta preocupação com diminuição de intérpretes de Libras do CMIL
O vereador Otávio Trad (PSD) usou a tribuna da Câmara Municipal para manifestar a preocupação com o futuro do CMIL (Centro Municipal de Interpretação de Libras de Campo Grande). Criado pela Lei 6.341/19, de sua autoria, o Centro foi inaugurado em julho de 2021 com 4 profissionais atendendo a comunidade surda, hoje funciona com apenas dois intérpretes.
“A criação do Centro Municipal de Interpretação de Libras contou com o apoio e luta desta Casa Legislativa. Antes tÃnhamos quatro intérpretes, hoje só temos dois e esses últimos dois profissionais têm em vista novos projetos, ou seja, logo logo veremos o CMIL sucumbindoâ€, expos.
Durante sua fala na tribuna Otávio destacou a importância do Centro. “Essa é uma conquista da comunidade surda, com ela avançamos na garantia de acessibilidade e inclusão na nossa Capital, não podemos aceitar esse retrocessoâ€, completou.
Desde sua criação em junho de 2022, o Centro Municipal de Interpretação de Libras realizou dois mil atendimentos em Campo Grande, segundo levantamento da SDHU (Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos).
Conforme os dados da Subsecretaria, os intérpretes de Libras atendem principalmente na Defensoria Pública, hospitais, postos de saúdes, Casa da Mulher Brasileira, delegacias, Central do IPTU, em entrevistas de emprego e agências bancárias.
O CMIL – O Centro Municipal de Interpretação de Libras possui três tipos de atendimentos: presencial, in loco e eventos. O atendimento presencial é realizado no próprio CMIL, localizado na Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos.
Já o atendimento in loco presta assistência em audiências judiciais, atendimentos médicos na rede pública de saúde, em entrevista de emprego, em agências públicas e órgãos da Prefeitura.
Os intérpretes também estão disponÃveis para ações realizadas por unidades e órgãos municipais, organizações da sociedade civil, associações, instituições e entidades sem fins lucrativos que atuam diretamente no atendimento de pessoas surdas.
Fernanda Palheta