Assassino da esposa a facadas era depressivo e tomava remédios no Colúmbia

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A Polícia Civil divulgou, na tarde desta quinta-feira (22), que Kaio Vinícius Silva Maciel Gavioli, 32 anos, sofria de depressão e tomava remédios controlados, no Jardim Colúmbia, em Campo Grande. Ela teria matado a esposa, Cláudia Franciele Cabreira Pereira, e depois tirado a própria vida, ao jogar a moto contra um caminhão, nesta quarta-feira (21), na BR-163, em Jaraguari. 

O feminicídio é investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher, em Campo Grande. O caso de Kaio está como morte a esclarecer. 

Familiares de Kaio alegaram que Gavioli sofria também de esquizofrenia, fato que a polícia ainda apura. A família crê que o familiar tenha tido um surto antes de assassinar a esposa. 

Segundo a delegada Mariane Cristina de Souza, a investigação quer descobrir por qual motivo Kaio Vinícius acessou a BR-163, sentido Jaraguari. A existência de familiares naquela cidade também será apurada. 

Embora seja fraca a possibilidade de uma terceira pessoa estar envolvida no crime, a DEAM ainda analisa câmeras de segurança da moradia do casal e de vizinhos. Em uma imagem externa, é possível ver que Kaio deixa o local de moto, sem nenhuma outra pessoa entrar ou sair.  

Delegada diz que cenário era perturbador em casa da vítima. (Foto: Silas Lima) 

A delegada Mariane detalhou a cena do crime e destacou que, provavelmente, Claudia Franciele tenha sido morta dormindo. Vários cômodos do imóvel estavam com manchas de sangue, provavelmente, em sua maioria, do suspeito.

 

'Encontramos um cenário bem perturbador', relembrou a delegada sobre o achado do corpo de Pereira. 

Os crimes

Kaio Vinícius foi achado morto, atropelado por uma carreta, por volta de 9h30, desta quarta-feira (21), na BR-163, entre Jaraguari e Campo Grande. O condutor envolvido diz que o homem pilotava em zigue-zague e invadiu a pista contrária, sendo impossível evitar a colisão. 

A Perícia Técnica foi acionada e constatou que, além dos ferimentos pelo atropelamento, havia 18 marcas de facadas no corpo dele. A polícia passou a investigar e foi informada que a esposa, Franciele, não tinha ido trabalhar, algo incomum para a profissional. 

Depois de contatar a empresa onde Franciele atuava, a polícia foi até a casa dela, onde a encontrou morta a facadas, em cima da cama. A morte teria ocorrido na madrugada e a casa estava fechada, sem sinais de arrombamento. No corpo da vítima não havia marcas de luta corporal.  

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