Em surto, mãe mata filho de 2 meses ao arremessá-lo contra asfalto por três vezes em MS, diz PM

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Uma mulher é suspeita de matar o próprio filho, de 2 meses, ao arremessá-lo contra o asfalto por três vezes em Cassilândia (MS), a 415 km de Campo Grande, nesse domingo (1º). Conforme as informações da Polícia Militar, a mãe estava em surto quando matou a criança. O jornal não conseguiu contato com a defesa da suspeita.

A mulher não foi identificada e foi presa pela morte do filho. Em depoimento, a mãe da vítima confessou que matou o próprio filho e, segundo relatos, não esboçou arrependimento durante o interrogatório.

O jornal conversou com o subtenente da PM em Cassilândia, Gustavo Santana Proença, que deu detalhes da ocorrência. O policial informou que os oficiais foram acionados quando a criança chegou gravemente ferida na Santa Casa do município.

 

"A guarnição foi para hospital e conseguiram o endereço da mãe. Chegando na casa, a polícia encontrou a mãe, o pai e avó da criança. Aos oficias, o marido da suspeita disse que a esposa tinha dito um surto, saiu com a criança pela rua e derrubou a criança por acidente", disse Gustavo sobre a primeira hipótese levantada pela família da vítima.

No hospital, a médica que atendeu a ocorrência informou os policiais de que os hematomas pelo corpo da criança não eram decorrentes de uma queda acidental, mas sim de uma agressão mais violenta, conforme explicou o subtenente da Polícia Militar.

Após receber a informação sobre a possibilidade da agressão, a Polícia Militar encaminhou a mãe, o pai e o avó da criança para Polícia Civil. Na delegacia, a mulher confessou o crime, disse ter dito um surto e arremessado o filho contra o asfalto por três vezes.

"Segundo o pai da criança, ele e a esposa estava brigando. A mulher saiu de casa com o filho. O esposo foi atrás da mulher e ao pedir para que a esposa entregasse o bebê, a mulher agrediu o filho. Quando ele foi tentar conter, a suspeito pegou o bebê pela perna e bateu o corpo contra o asfalto", comentou Gustavo Santana Proença

 

O caso segue em investigação pela Polícia Civil de Cassilândia.

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