O taxista José Pereira de Souza, de 75 anos, foi assassinado após aceitar uma corrida entre os municípios de Camapuã e São Gabriel do Oeste, na noite deste sábado. O corpo dele foi encontrado em uma estrada vicinal próximo da BR-060.
O passageiro que estava no veículo, é o principal suspeito do crime. Ele roubou o carro, que seguiu até São Gabriel e depois teria tentado matar a ex-mulher.
Na fuga, ele capotou o veículo e sofreu traumatismo craniano.
Conforme o site Veja Folha, o irmão do taxista, Elias Pereira de Souza, de 65 anos, disse que o irmão recebeu um pedido de corrida em Camapuã e tinha como destino São Gabriel do Oeste. O autor teria pedido para ele entrar em uma estrada vicinal durante o percurso e roubado o veículo, um Fiat Uno.
José foi encontrado na noite deste sábado (25) na mesma estrada, com uma carteira e documentos ao lado do corpo. Ele tinha ferimentos na cabeça, provavelmente causados por objetos cortantes.
“A perícia vai fazer a necropsia e verificar se tem perfuração ou cortes, mas ele estava muito machucado, com pancadas na cabeça”, afirmou.
Em seguida, o autor continuou dirigindo o veículo da vítima até São Gabriel do Oeste, onde segundo Elias teria tentado matar uma ex-companheira. “Dessa tentativa de feminicídio ele foi visto por testemunhas que acionaram a polícia”, disse Elias.
De acordo com o boletim de ocorrência, durante a fuga, por volta das 12h20 de sábado, o veículo de José foi visualizado por uma equipe da PRF, em uma estrada vicinal, sentido distrito do Areado. O carro era conduzido pelo suspeito e ao notar a presença da equipe policial, empreendeu fuga e capotou o veículo em seguida.
O homem precisou ser encaminhado para receber atendimento médico. “Fomos informados de que ele teve traumatismo craniano e está internado na Santa Casa, em Campo Grande, com hemorragia interna e fratura na cervical”, explica.
Ainda conforme o site com relatos de familiares da vítima, foi registrado também um boletim de ocorrência da tentativa de feminicídio na delegacia de São Gabriel do Oeste.
Sobre o taxista, o irmão disse não saber se alguém ligou para ele ou se a corrida já estava marcada. “Vamos tentar descobrir isso com os taxistas, eles são muito unidos. A última vez que meu irmão foi visto saindo de casa era umas 5h ou 6h de sábado”, finaliza Elias.