Envolvida em triplo homicídio diz que arma disparou acidentalmente

 /

Bruna Betânia Mendonça Dias, de 24 anos, prestou depoimento nesta segunda-feira (27), e deu sua versão sobre a confusão em família que originou a morte de três pessoas na madrugada do último domingo (26), em Anaurilândia, a 367 quilômetros de Campo Grande.

Conforme o Cenário MS, a jovem relatou que durante a confusão com João Valdecir Gomes Dias, de 57 anos, enquanto ambos rolavam no chão a arma disparou acidentalmente. 

Agnaldo exibia uma espingarda e foi confrontado pelos parentes por estar armado e embriagado. Em meio a discussão, o tio de Bruna, identificado como João Valdecir Gomes Dias de 57 anos, conhecido como Deci, tomou a arma de Agnaldo e se dirigiu à sua moto para ir embora levando a espingarda consigo. Neste momento Bruna teria entrado em luta corporal com o tio para reaver a arma do marido e um tiro acidental foi disparado para o alto. 
Após o tiro outras pessoas se envolveram na briga e João Valdecir foi assassinado com tiros e sinais de perfuração. A polícia apura se facas também foram utilizadas nas mortes. 

Em meio à confusão, um menor de idade, parente das vítimas e dos autores, foi em busca de ajuda e voltou com o tio; José Aparecido Ribeiro de 58 anos. 

José Aparecido é irmão da primeira vítima, João Valdecir. José Aparecido chegou ao local munido de uma espingarda calibre 38 e disparou contra o assassino do irmão. Desta forma, Agnaldo foi morto com dois tiros nas costas e um tiro na cabeça. 

Após a execução, José Aparecido fugiu do local. 

Paulo, a segunda vítima, chegou a ser socorrido para o Pronto Socorro do Hospital Sagrado Coração de Jesus, mas chegou ao local sem vida. 

Bruna foi presa pela Polícia Civil ainda no bar. Ela apresentava ferimentos e já foi transferida para Bataguassu. 
Outro envolvido, identificado como Manoel Victor da Silva Cordeiro, que é compadre dos autores também está preso. Manoel Victor teria ajudado Agnaldo matar João Valdecir e Paulo.

Manoel Victor foi capturado em casa pela Polícia Militar, em um dos lotes do Assentamento Barreiro que fica a 2,5 km do local do crime. O acusado fugiu do local no veículo de uma das vítimas. Apresentava ferimentos no rosto e trazia as roupas sujas de sangue. Vitor foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil e de acordo com o Delegado, Dr. Rafael Mantovani, se nega a colaborar com a investigação. 

Â