Na tarde desta quarta-feira (8), rapaz de 27 anos preso em flagrante pelo assassinato de Danilo Cezar de Jesus Santos, de 29 anos, prestou depoimento na DEH (Delegacia Especializada de Repressão ao Crimes de HomicÃdios), em Campo Grande. Ele responderá por homicÃdio triplamente qualificado.
Conforme o delegado José Roberto de Oliveira Junior, há informações no depoimento que não condizem com a linha de investigação policial. Isso, porque o preso alega que foi até o local, um terreno na Rua Allan Kardec, para usar drogas com Danilo.
No entanto, teria ido antes com a vÃtima até a orla ferroviária para comprar o entorpecente, mas não conseguiu. Então, mesmo assim ainda no depoimento do preso, ele e a vÃtima seguiram até o terreno.
Foi então que matou Danilo asfixiado. A vÃtima ainda teve o celular roubado pelo suspeito, que foi localizado após o corpo da vÃtima ser encontrado no terreno nesta quarta, três dias após o crime.
Há linha de investigação no sentido de que ambos tenham seguido até o terreno para se relacionarem, quando houve a reação do autor, num possÃvel arrependimento. Ainda serão ouvidas outras testemunhas do caso.
Autor e vÃtima foram filmados
Câmeras de segurança filmaram o trajeto feito por Danilo e o suspeito de seu assassinato na manhã de domingo (5). Os dois saÃram de uma boate na Rua Dr. Temistocles, no Centro de Campo Grande.
Conforme o delegado José Roberto, a partir das imagens o corpo de Danilo foi encontrado. Isso, porque o estudante é visto com o suspeito até determinado local.
Desaparecimento e morte
Danilo era aluno do programa de Mestrado em Antropologia da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Ainda segundo a polÃcia, Danilo foi assassinado ainda no domingo (5).
Nenhum objeto foi encontrado no local do crime. Também de acordo com o delegado José Roberto, a investigação ainda deve apurar se o crime foi de latrocÃnio ou de homicÃdio.
Após a localização do cadáver, um homem conhecido como Maranhão, de 27 anos, foi preso e confessou o crime. Inicialmente ele foi autuado por ocultação de cadáver.
No entanto, deve responder pelo assassinato. O caso segue em investigação e é aguardado interrogatório do preso, para esclarecer o crime.