Willian Enrique Larrea e Thiago Giovanni Demarco Sena foram condenados a 12 anos de prisão pela morte de Wesner Moreira da Silva, em um lava-jato. No entanto, os dois condenados continuarão em liberdade, após a defesa da dupla entrar com recursos.
O adolescente morreu depois que Willian Enrique Larrea e Thiago Giovanni Demarco Sena introduziram uma mangueira de ar comprimido no corpo da vítima, em fevereiro de 2017.
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Adolescente Wesner Moreira da Silva morreu após ser machucado com mangueira em lava-jato — Foto: Reprodução/Facebook
Dono de lava jato e funcionário são acusados de abuso. — Foto: TV Morena
Wesner perdeu parte do intestino ao ser agredido com uma mangueira de ar comprimido pelo ânus. Segundo a polícia, não houve introdução, mas a força do ar devastou os órgãos. Depois de 11 dias internado na Santa Casa de Campo Grande, o adolescente morreu em consequência de uma complicação no esôfago que ocasionou perda de líquido e sangue.
Enquanto esteve no hospital, o adolescente contou para a família detalhes sobre a agressão, disse que perdoava os suspeitos, mas pediu que eles fossem presos, segundo a família.
Na época, o dono do lava-jato Thiago Demarco Sena e o colega William Henrique Larrea disseram que tudo foi uma “brincadeira” e a polícia entendeu que não houve conotação sexual, por isso, o caso foi registrado como lesão corporal. Antes de morrer, Wesner negou que tratou de brincadeira.