Nesta segunda-feira (22), a Delegacia de Cassilândia e a Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) flagraram um estabelecimento, no Assentamento Guaicurus, em Cassilândia, que vendia carne de abate clandestino, fora das medidas sanitárias obrigatórias.
A Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) também participou da ação, que acabou na prisão de uma mulher de 42 anos, proprietária do mercado, em flagrante. Na ocasião, foi feito também o descarte de 968 kg de carne.
Em um segundo mercado local, a força-tarefa localizou 10 kg de coração oriundo de abate clandestino. Porém, como não estava à venda, o proprietário não foi autuado em flagrante. Entretanto, a polícia descartou 362 kg de carne por risco de contaminação cruzada.
Quatro casos semelhantes em Campo Grande
Os casos no interior são semelhantes aos de Campo Grande, também flagrados com carne imprópria para consumo, seja pela validade ou pelo manuseio irregular.
No Jardim Aeroporto, no dia 25 de abril, 615 quilos de carne imprópria para consumo foram apreendidos e o dono do local preso em flagrante.
No dia 4 deste mês, no Bairro Santa Mônica, um caso semelhante acabou em prisão. O dono de um mercado armazenava quase meia tonelada de carne vencida no açougue. Além da carne, a fiscalização no local apontou ausência de higiene adequada, produtos com moscas e sem autorização da inspeção municipal.
O açougue do mercado foi interditado, e no local os policiais encontraram carne com moscas, linguiças artesanais, frango, além de leite em pó vencido.
O estabelecimento não tinha barreiras de proteção de insetos entre o banheiro e o açougue, já que os cômodos ficavam lado a lado. Conforme a Decon, no total, foram apreendidos e descartados 400 kg de carne imprópria para consumo que estava com larvas. O proprietário, de 44 anos, foi preso em flagrante.