Prefeitura avança na instalação de muros de gabião para revestimento em obras de amortecimento na Mato Grosso

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A Prefeitura de Campo Grande dá continuidade à obra da bacia de amortecimento na nascente do Córrego Reveilleau, às margens da Avenida Mato Grosso, localizado no entroncamento com a Rua Hiroshima, que vai contribuir para o desassoreamento do lago no Parque das Nações Indígenas.

Nesta semana a equipe contratada para a execução da obra está erguendo os muros de gabião para impermeabilização da estrutura. Esses muros são constituídos por gaiolas metálicas preenchidas com pedras britadas arrumadas manualmente e construídas com fios de aço galvanizado em malha hexagonal com dupla torção, isso garante que a estrutura seja drenável.

O empreendimento, com previsão de entrega no próximo semestre, tem objetivo de evitar as enchentes que todos os anos são verificadas naquela área, em função do transbordamento do lago. A bacia terá as margens revestidas de gabião, com muros de contenção de até 4 metros de altura e foi planejada para regular o fluxo de águas pluviais que vão em direção aos lagos do Parque das Nações Indígenas.

As obras também têm finalidade de evitar o assoreamento dos lagos da Região do Parque dos Poderes, que após a entrega do equipamento público, deve haver melhoria na qualidade ambiental das águas e do próprio Parque das Nações, que além de ser uma referência para o lazer contemplativo, têm um papel importante no controle de enchentes nos córregos Sóter e Prosa.

No final de 2019, como medida complementar e preventiva ao desassoreamento dos lagos do Parque das Nações Indígenas, a  Prefeitura de Campo Grande concluiu o desassoreamento das nascentes do Córrego Reveilleau, nos altos da Avenida Mato Grosso. Foram retirados, aproximadamente, 4 mil metros cúbicos de areia, numa operação que mobilizou duas máquinas retroescavadeiras e 8 caminhões.   As águas  do Reveilleau, que  desaguam no Prosa , e mais o Joaquim Português, formam  os lagos do Parque das Nações. Também foi aumentado para 2,5  metros de altura a barragem para  contenção  de sedimento  na “boca” de entrada da galeria de águas pluviais construída sob a pista.

Para o secretário municipal Infraestrutura e Serviços Públicos, Domingos Sahib Neto, a obra da bacia de amortecimento é mais uma medida fundamental para enfrentar o crônico problema de enchentes em pontos críticos na cidade. “As bacias de amortecimento são reservatórios desenvolvidos para armazenar temporariamente a água das chuvas, liberadas gradualmente. A medida impede o assoreamento e consequentemente, melhora a qualidade da água”, afirma.

A obra, conhecida popularmente como “piscinão”, é um grande reservatório de água com capacidade para cerca de 35 milhões de litros de água capaz de reter a água coletada na drenagem dos bairros que ficam acima, como Vila Nascente, Carandá Bosque e Mata do Jacinto.

O recurso é oriundo de recursos do PAC II, da própria Prefeitura e da Agesul, e vai contribuir decisivamente para a melhoria da qualidade de vida dos moradores da região, onde há um grande fluxo de veículos fazendo com que os motoristas sejam também afetados com os transtornos causados pelas chuvas.