Com o objetivo de potencializar o intercâmbio tecnológico, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes recebeu nesta sexta-feira (30), em seu Gabinete, no Paço Municipal, o Head de Novos Negócios do Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), Amaury Acatauassu, e também a analista de projetos, Neyara Vieira. O objetivo do encontro foi a troca de informações, tendo em vista que a Capital inaugura no próximo semestre o primeiro Parque do Mato Grosso do Sul.
“Encerramos a semana com a visita dos representantes do Parque Tecnológico de São José dos Campos. Apresentamos o andamento do nosso projeto, que será inaugurado ainda este ano. Temos o projeto formatado e o recurso assegurado. O nosso Parque será um grande marco em nossa gestão, a matriz econômica da Capital e proporciona novas possibilidades comerciais para nossa cidade. E ele vem ao encontro com o novo momento da Capital, com a Rota Bioceânica, que irá potencializar negócios. O que nós vemos ocorrendo aqui, vai refletir por muitos anos”, disse a Prefeita.
O Parque Tecnológico de Campo Grande está em fase de execução da estruturação de governança administrativa, vinculada aos recursos oriundos da sigla Finep, na ordem de R$ 7 milhões.
“Em São José nós começamos pequenos. Hoje temos mais de 400 empresas associadas, em torno de 30 Universidades com acordo de Cooperação conosco, um prédio de 57 mil m² e estamos ampliando para 63 mil m² de área”, pontuou Acatauassu.
Estão sendo feitos os estudos de viabilidade do local do Parque e a área do Centro de Belas Artes está inclusa no escopo. O lançamento do projeto está previsto para o segundo semestre deste ano.
O recurso para as obras é do Programa Pró-Cidades, do Ministério do Desenvolvimento Regional (R$91 milhões).
Parque tecnológico de São José
O Parque Tecnológico São José dos Campos é pioneiro no Estado de São Paulo – foi o primeiro parque tecnológico criado em território paulista.
O PqTec foi criado pela Prefeitura de São José dos Campos e Governo do Estado de São Paulo com o objetivo de ser protagonista no desenvolvimento da região e do país, sendo um grande articulador para a criação de novas tecnologias, novos produtos e novos processos.
Rilas
A Rota Bioceânica é um projeto econômico, produtivo e logístico, que estimulará a integração aduaneira e o comércio regional.
Sua efetivação conectará o Centro-Oeste brasileiro aos portos do Norte chileno, através de corredores rodoviários, transformando Campo Grande (MS) em importante hub de distribuição para o Brasil, Paraguai, Argentina e Chile; reduzindo a distância, o tempo e o custo com o acesso, via Pacífico, aos principais consumidores de commodities do mundo e também aos grandes polos de tecnologia da Ásia e da América do Norte.
Rota Bioceânica
A Rota tem extensão de 2.396 quilômetros (a partir de Campo Grande) e liga os dois maiores oceanos do planeta, do Atlântico ao Pacífico pelos portos de Antofagasta e Iquique, no Chile, passando por Paraguai e Argentina.