Alegando estar nervoso, acusado de feminicídio diz que tirou gasolina da moto para incendiar ex

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Preso acusado de assassinar Valéria Carrilho da Silva, 35 anos, nesse domingo (30/7), Gilmar Alves Cotrin Junior, 42 anos, contou à polícia detalhes de como agiu antes do crime e as motivações que teriam levado até o ato violento. 

A mulher morreu após ter o corpo incendiado no início da madrugada de ontem (30/7), sendo encontrada em estado grave de saúde por equipes do 2º GBM (Grupamento de Bombeiros Militar) e Polícia Militar, levada para o Hospital da Vida onde não resistiu aos ferimentos. 

Gilmar disse que passou o sábado (29/7) tentando contatar Valéria para buscar os dois filhos – que tiveram durante relacionamento findado há cerca de um ano. 

 

Como não obteve retorno, ficou “nervoso” e foi até a casa entre a noite de sábado e o início da madrugada de domingo (30/7), no bairro Residencial Esplanada, rua Garrincha. 

Assim que a mulher chegou na residência, eles tiveram uma discussão. Em determinado momento, ainda de acordo com a versão do autor, Gilmar pegou uma mangueira, retirou gasolina do tanque da moto, jogou na vítima e em seguida ateou fogo utilizando um isqueiro. 

Relatou ainda que o fogo se espalhou sem querer pela motocicleta Honda Biz 125 KS, ano 2007, de cor prata. As chamas também consumiram roupas, calçados e duas máquinas de costura industrial.

Segundo equipe de perícia, as queimaduras atingiram o pescoço, mãos, tórax, orelhas, rosto, olhos, boca, cabelo, testa e diversas queimaduras na altura do umbigo para cima. 

 

Gilmar Alves Cotrin Junior foi preso por equipe da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) em uma construção na região central de Dourados por volta das 11 horas desse domingo (30/7). 

Ele está recolhido em sala da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).